Enquanto João Doria (PSDB), prefeito de São Paulo, se veste e faz seu secretariado vestir-se de gari, Napoleão Bernardes (PSDB) optou por uma reunião de trabalho nesta segunda-feira, 2.
Não teve a dimensão midiática do colega paulista, mas ao convidar a imprensa para cobrir parte da primeira reunião do colegiado, o objetivo também teve seu simbolismo, de mostrar que “estamos trabalhando”. Com caras antigas, sem apresentar novidade administrativa, fez uma apresentação protocolar, pedindo empenho aos membros do primeiro escalão, sendo que a maioria deles não sabem se permanecerão.
Até no discurso Napoleão foi repetitivo. Voltou a falar na crise, no pagamento em dia do funcionalismo, no esforço de austeridade que sua administração está impondo, etc…Anunciou a criação de uma força tarefa para enxugar as despesas.
O evento serviu também para a apresentação oficial do vice-prefeito Mário Hildebrandt e para alguns secretários relatarem algumas situações paroquiais.
A secretária de Educação disse que os alunos da rede pública de ensino terão no dia 6 de fevereiro, primeiro dia de aula, o uniforme e o kit escolar, além da agenda. Patricia Lueders confirmou que as creches voltam no dia 23 de janeiro em caráter de recreação, para começar as as atividades de ensino no dia 6 também.
Carlos Lange, presidente do Seterb, falou que não houve interessados ainda na licitação do transporte coletivo, fato considerado normal, visto que o edital foi publicado no dia 15 de dezembro. O prazo final é 30 de janeiro.
Outros secretários também se manifestaram, mas pouca novidade.
O segundo mandato de Napoleão Bernardes começa de fato no dia 1º de fevereiro, quando ele deve apresentar seu novo colegiado. Quando ele voltar das férias, dia 23, começa a montar o quebra-cabeça das vagas de Governo, levando em conta as aspirações dos 12 partidos que fizeram parte da aliança vitoriosa.
Peguei uma carona na entrevista concedida por ele a minha colega Jamile Cardoso e ao Carlos Medeiros, da RIC TV Record e você acompanha abaixo. Se tiver alguma novidade que não percebi, me avisem.
12 partidos querendo uma fatia do bolo…fez coligação…quem vai pagar e o munícipe.. ..politica e assim.. feita de favores…falta-lhes dignidade.
Da minha parte, acredito nos políticos. Com as exceções que confirmam a regra, naturalmente.
Somente não acredito no ELEITOR despolitizado, inguinorante (superlativo inventado por mim) e que vota motivado por razões escusas.
Votou mal, paga bem!
Pagará e pagarão os seus descendentes.