Não entendo de engenharia de trânsito ou de planejamento, nem moro nas regiões impactadas com a construção da(s) ponte(s) do Centro de Blumenau.
Mas circulo bastante pela região central e pelo Bairro Ponta Aguda e acompanho de perto dos discursos políticos sobre esta obra tão importante,
É neste aspecto que quero opinar.
Quatro anos e meio depois de eleger-se prefeito pela primeira vez, Napoleão Bernardes (PSDB) apresenta um grande conjunto de obras para melhorar a mobilidade de Blumenau, mas com uma solução controversa para ponte do Centro, uma das bandeiras que o elegeu em 2012.
De concreto, no pacote anunciado, está a ponte prevista pelo tucano há mais de quatro anos, ligando as Rua Itajaí e Rua Paraguai. Mas a novidade é que a ponte terá apenas mão para um fluxo de veículos, vindo da região sul. Ônibus circularão no contra-fluxo, em corredor exclusivo.
Motoristas que quiserem acessar a região central da cidade pela Ponta Aguda terão que continuar com a rota atual, na ponte conhecida como a do Castelinho da Moelmann.
São R$ 39 milhões do Governo Federal, projeto pronto e aprovado, com a previsão da Prefeitura de início rápido dos serviços.
A ponte da “superficialidade das polêmicas”, como disse o prefeito Napoleão Bernardes na apresentação, será realizada. Mas ainda não há linha de financiamento para ela hoje. O objetivo será buscar recursos em um eventual BID 2.
Ainda durante a apresentação, Mário Hildebrandt deixa claro que foi uma prioridade da atual administração, questão de opção mesmo. Falou que os recursos do BID não dariam para todas as obras, além de destacar o conjunto de trabalhos que estariam sendo realizados no centro, o que geraria um caos ainda maior na região.
Abaixo o trecho da explicação dele sobre. Tem uma parte que perdi totalmente no foco e peço desculpas. Mas dá para ouvir claramente os argumentos do responsável pela secretaria executiva do Programa de Mobilidade Sustentável e Projetos Especiais.
Em resumo, como escrevi na introdução deste texto, não entendo de engenharia de trânsito. Mas o fato é que depois de quatro anos, teremos neste momento apenas uma ponte no Centro e ainda com apenas um fluxo de circulação de veículos.
Fico pensando como seria o resultado eleitoral se na campanha de 2012 o então candidato Napoleão Bernardes apresentasse esta proposta divulgada na última sexta-feira.
Será que foi a opção mais correta? Torço, mas tenho dúvidas de sua eficiência, pelo menos o primeiro momento, enquanto a outra ainda será um sonho.
Quer saber sobre as obras apresentadas na última sexta-feira, leia aqui.
Sobre a expectativa do Informe para o conjunto das obras, você pode acompanhar aqui.
A fala de Napoleão Bernardes na coletiva é possível ser vista aqui.
A apresentação de Mário Hildebrandt (e o papel central desempenhado por ele), você confere aqui.
Quantos onibus vão passar por dia nesse sentido para ter corredor exclusivo, nessa ponte?????????? O acesso a ponte sentido norte com parada para acessar a ponte?????? Isto não é projeto de engenharia.
Dinheiro jogado fora.
Aterra o Rio, e não faz nenhuma ponte….pronto resolvido!
A ponte que esta na cabeça do executivo no momento é a ponte para a candidatura em 2018 ….não esperem nada diferente .