A dobradinha João Paulo Kleinübing (DEM) e Ronaldo Baumgarten (PSD) era a mais expressiva desta eleição em Blumenau, pelo currículo dos dois, aqui sem juízo de valor. JPK, que carrega o nome do pai ex-prefeito e ex-governador, foi deputado estadual, federal, prefeito duas vezes e secretário de Estado; Baumgartem herdou do pai e aprimorou um império gráfico, hoje globalizado, ex-presidente da ACIB e vice-presidente da FIESC.
Neste segundo turno disputaram com a dupla feijão com arroz. Mário Hildebrandt (Podemos) e Maria Regina Soar (PSDB). Maria Regina já foi secretária de Saúde e gerente regional de Saúde e Hildebrandt secretário municipal de Assistência Social, vereador duas vezes e se transformou prefeito na abertura de vaga deixada por Napoleão Bernardes (PSD, ex-PSDB).
Hildebrandt e Maria Regina não são “estrelas”, não transitam nas rodas do empresariado, maçonaria e do Tabajara, são “formiguinhas” da estrutura pública, conhecem a máquina e os caminhos para fazer ela girar da melhor forma possível.
Foram as apostas pragmáticas da população, que preferiu o pé no chão, que optou pela bem criada metáfora de que “projeto bom é projeto feito”, estratégia criada pela campanha do candidato à reeleição.
E ficam algumas lições para a chapa derrotada, que se colocou como superiora, como se tivesse num patamar superior e agora terão que calçar as sandálias da humildade e tentar entender a escolha do eleitor.
27 % contra 72 % dos votos , tem que calçar as botas da humildade.
Acho que mais uma vez foi a vitória de quem tem a máquina na mão. Blumenau parece que tem preguiça de mudar. Olha em Joinville, o Novo quebrou paradigmas.
Concordo com Gilson, por isso não deveria ser possível a reeleição