Nesta quarta-feira, 23, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin formalizou sua filiação ao PSB, durante evento na sede da Fundação João Mangabeira, vinculada ao partido, em Brasília. Quem aproveitou a data para se filiar também foi o senador catarinense Dário Berger, ex-MDB, que sonha em ser candidato ao governo do Estado na Frente de partidos que está sendo construída com a liderança do PT em SC.
Recentemente, com o então governador de Pernambuco Eduardo Campos, que morreu em um acidente de avião durante a campanha eleitoral para presidente da República de 2014, o PSB deu uma guinada ao Centro. Em Santa Catarina, por exemplo, a sigla foi parar nas mãos do ex-deputado federal Paulinho Bornhausen e teve Mário Hildebrandt, então vereador, como um dos filiados, se tornando vice-prefeito de Blumenau numa dobradinha com Napoleão Bernardes.
Lá atrás, em 2014, as novas lideranças do PSB buscavam se contrapor a hegemonia petista, que tentava a reeleição de Dilma Roussef e o quarto mandato. Curiosamente, os novos filiados, que há oito anos estavam em campos opostos ao Partido dos Trabalhadores, migram para o Partido Socialista para contribuir com o projeto de eleição do ex-presidente Lula.
Geraldo Alckmin será o vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva e Dário deve apoiar em SC, a candidatura ao Governo do petista Décio Lima.
“Nós temos que ter os olhos abertos para enxergar e ter a humildade de entender que ele [Lula] é hoje aquele que melhor reflete o sentimento de esperança do povo brasileiro”, afirmou o ex-governador de São Paulo.
Segundo Alckmin, Lula representa a “própria democracia porque é fruto dela”, e por ter conhecido as “vicissitudes”, é quem mais bem “interpreta o sentimento da alma nacional”. “Eu disputei com Lula em 2006, mas nunca colocamos em risco a questão democrática. O debate era de outro nível. Democracia é um valor, um princípio, e a principal tarefa é combater a mentira”, afirmou.
“Tomo essa decisão com a certeza de que o momento exige união, espírito público e um conjunto de ações que coloquem o nosso estado e país nos trilhos do desenvolvimento. Que devolva a esperança e a autoestima da nossa gente, pois a essência dos governos é a felicidade do seu povo”, disse Dário Berger.
Os dois, Dário e Alckmin, estão longe de estarem afinados com as bandeiras socialistas, mas, ao contrário de 2014, estão inseridos no campo progressista.
Segundo Alckmin, Lula representa a “própria democracia porque é fruto dela”, e por ter conhecido as “vicissitudes”, é quem mais bem “interpreta o sentimento da alma nacional”.
Ele é fruto de sindicato, nunca trabalhou , jamais interpreta meu sentimento…não sou ladrão .
Político no Brasil é esta vergonha, hoje contra , amanhã unidos pelos interesses .Felizmente vão tomar pau nas urnas .
#lulanacadeia
Boa matéria, mas, tratar Paulinho Bornhausen e Mario Hildebrandt de políticos de centro é totalmente equivocado!!