Nesta semana, termina o prazo original para que as obras contratadas com recursos do BID pela Prefeitura de Blumenau estivessem todas concluídas.
O primeiro contrato – ou protocolo de intenções, coisa assim – foi assinado no segundo semestre de 2012, ainda pelo ex-prefeito João Paulo Kleinubing (DEM) e repactuado pelo também então prefeito Napoleão Bernardes (PSD) no começo de 2014.
Em abril desde ano, o prefeito Mário Hildebrandt (sem partido) obteve em Brasília a prorrogação dos prazos das obras por mais dez meses. Lembro que na oportunidade, quatro das cinco grandes obras tinham previsão de ser inauguradas no prazo. A prorrogação do contrato se deu por conta do atraso na obra de revitalização da Rua General Osório, pelo menos foi a informação divulgada.
Conversei na época com o prefeito, que me disse, talvez com outras palavras, que a ideia era não diminuir o ritmo das que estavam na reta final de conclusão, para terminá-las no prazo previsto.
Tirando a duplicação do trecho inicial da Rua Humberto de Campos, que está com 92% dos trabalhos realizados e deve ser entregue em 15 dias, as outras três demorarão um pouco mais.
O Terminal Norte, com 87% dos trabalhos feitos, deverá ficar pronto este ano ainda.
As obras na República Argentina e binário Rua Chile estão avançadas, com 85% dos serviços concluídos, mas esbarraram em questões judiciais referentes à desapropriações que estão sendo feitas no local e de um documento que está tramitando junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), pedindo a não objeção a um termo aditivo para ajuste de valor da obra. Sem previsão de conclusão.
O Terminal Oeste é o que está mais atrasado, com 58% das obras concluídas. Está reprogramada para o primeiro semestre do ano que vem.
Já sobre a revitalização da Rua General Osório, que repito, não tinha conclusão prevista para agora, a expectativa é assinar o contrato de execução das obras com a nova empresa, que já está definida. Hoje apenas 30% dos trabalhos foram realizados.
Tem também a questão da Central de Operações, com parte do contrato suspenso recentemente, também com recursos do BID, mas é outro assunto.
Se o contrato foi prorrogado por mais dez meses, a contar de agosto, até junho de 2020 é para estar tudo pronto.
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