A ideia surgiu nas últimas eleições, enquanto a estudante paulistana Luiza Wagner, 17 anos, decidia se votaria ou não. “Como na minha idade ainda não é obrigatório, tive muitas dúvidas se já gostaria de votar, principalmente por conta da polarização formada nos últimos anos. Em uma corrida de táxi, troquei uma ideia sobre os candidatos com o motorista e percebi que a fala dele trazia muitas críticas sem embasamento ou argumentos reais. Além disso ele se mostrava muito radical em seus comentários. Isto me incomodou e me fez refletir muito”, conta Luiza.
Foi então que a jovem e o professor de programação, Warlen Rodrigues, desenvolveram o “Despolariza” , nome dado a uma plataforma online que propõe aproximar estudantes que possuem interesses em comum, mas com visões políticas antagônicas. Após a identificação das afinidades e a divergência de posicionamento político, é marcado um encontro para que as pessoas se conheçam.
O “match” é feito por meio do uso de inteligência artificial. A intenção é que os selecionados possam conversar sobre diversos assuntos que não envolvam a seara política, e assim descobrirem interesses comuns e pontos de convergência de opiniões relacionados a outras temáticas.
“Nosso foco são os adolescentes, estudantes do 1º ao 3º ano do ensino médio, para que a gente evolua e seja um exemplo para as demais gerações neste tema da polarização, afirma Luiza Wagner, 17 anos,é estudante do terceiro ano do ensino médio.
Confira o projeto aqui Site oficial do projeto.
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