O Facebook disse na segunda-feira, 29, que se submeterá a uma auditoria que vai avaliar a atual política de anúncios, conteúdo pago e controles de segurança de marca.
A medida ocorre após grandes anunciantes, como Unilever e Starbucks, assinarem a campanha “Stop Hate for Profit”(“Dê um Basta no Ódio por Lucro”, em tradução livre), iniciada por grupos de direitos civis dos EUA, que pedem que as marcas interrompam seus anúncios no Facebook em julho para pressionar a gigante de mídia social para fazer mais para acabar com o discurso de ódio. Os organizadores do movimento pretendem conquistar apoio global.
O Media Rating Council (MRC), empresa de medição de mídia, conduzirá a auditoria para avaliar como o Facebook protege os anunciantes de aparecerem ao lado de conteúdo nocivo e a precisão dos seus relatórios em determinadas áreas.
O que tem sido feito
Na sexta-feira, 26, o Facebook anunciou que começaria a rotular publicações com potencial de causar dano ou desinformação.
O fundador da empresa, Mark Zuckerberg, também disse que vai proibir anúncios que digam que “pessoas de raças, etnias, nacionalidades, religiões, castas, orientações sexuais, identidades sexuais ou status de imigração específicos” são uma ameaça aos demais.
Com uma perda de US$ 56 bilhões (R$ 306,8 bilhões) do valor de mercado do Facebook na última sexta, quando as ações caíram 8% na bolsa de Nova York, Zuckerberg viu sua fortuna diminuiu em US$ 7,2 bilhões (R$ 39,4 bilhões), segundo a agência Bloomberg.
Fonte: G1
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