O jornalista, radialista, professor e ex-vereador Arnaldo Zimmermann (PSB) anunciou neste domingo que desistiu da pré-candidatura a prefeito de Blumenau, cargo para qual concorreu em 2016 pelo PCdoB, obtendo 10.855 votos.
Numa transmissão ao vivo, de pouco mais de quase 30 minutos, Arnaldo lembrou de perdas familiares, da pandemia e das atividades profissionais para falar que não disputará a eleição em Blumenau, para nenhum cargo. Disse que vai dedicar mais tempo para a família, destacando sua paixão pela política, ele que tem participado ativamente da política eleitoral nas últimas duas décadas.
Garante que o seu partido, PSB, ao qual filiou-se recentemente, tentará apresentar um candidato a prefeito ou vice.
Arnaldo contribuiria bastante para o debate eleitoral, conheço o de longa data e percebo seu crescimento, em especial como um estudioso do jornalismo e da comunicação.
Os argumentos de Arnaldo são absolutamente legítimos, até pela dificuldade que teria pela frente no PSB, que ficou isolado do Fórum de Esquerda e tentava construir com o PDT, que ainda não dá para carimbar que vá mesmo para o pleito com o reitor João Natel.
Ele não fala isso na transmissão, mas se o contexto de 2016 era difícil para candidaturas de esquerda em Blumenau, o de 2020 é muito pior. E ainda por cima, as siglas que formam este campo, não se entendem.
A Esquerda Brasileira perdeu o seu “ícone”, o sapobarbudoexcremento e, assim, se perdeu inteirinha.
Nós, blumenauenses, não perdemos nada com a não candidatura de Arnaldo Zimmermann.
As desculpas do dito não colam.