As apostas femininas da Prefeitura de Blumenau para a Câmara de Vereadores em 2020

Toda eleição o tema da pequena representatividade feminina nas esferas de poder vem a tona. Blumenau não é diferente do resto do país e em 2020 teremos eleições municipais.

É pouco provável que tenhamos candidatas mulheres na cabeça de chapa para a Prefeitura, com pequenas chances de alguma sair como candidata a vice. Pequenas, mas não impossíveis.

Já para vereadora, sempre aparecem nomes, mas poucas avançam. Na história do parlamento de Blumenau, apenas cinco foram eleitas. Maria do Carmo Carl (MDB) em dois mandatos (1977-1983 e 1983-1988), Yara Luef, também dois mandatos (PMDB 1989-1992, 1993-1996), Alzina Micheluzzi (PT 1997-2000), Maria Emília (PT 2005-2008) e Helenice Lucheta (PSDB, 2008-2012).

Outras já assumiram como suplentes, mas o fato é que há duas eleições uma mulher não é eleita vereadora.

Situação que pode mudar em 2020, com dois (três) nomes fortes, que saem da Prefeitura e estão sendo trabalhados. O assunto não é tratado abertamente, mas dois nomes do primeiro escalão correm nos bastidores da administração Mário Hildebrandt (sem partido) como candidatas. Cristiane Loureiro ( PSB), presidente da Pró-Família, e Patricia Lueders (sem partido), secretária de Educação.

Cristiane é mais próxima do prefeito, mais “orgânica”. Vive sua primeira experiência na política, mas foi candidata em 2016, quando fez quase mil votos pelo partido do então candidato a vice Mário Hildebrandt.

Ela confirma que é pré-candidata, mas sem saber por qual partido, pois aguarda orientação do prefeito.

Já Patricia Lueders diz hoje que não tem interesse. Fala que seu foco é a família, os trabalho na secretaria e o novo desafio, que é presidir a união dos secretários de educação de Santa Catarina, com forte participação no debate estadual e nacional na sua área de atuação.

Mas o bom trabalho desenvolvido por ela, uma técnica na área de educação, a qualifica para participar do processo eleitoral.

Um terceiro nome lembrado, principalmente caso Patricia não participe do processo, é de Giselle Margot Chirolli, diretora do Paradesporto de Blumenau, projeto  que faz de Blumenau referência nacional.

Deixando claro que esta postagem refere-se apenas a possíveis mulheres candidatas oriundas da Prefeitura.

 

5 Comentário

  1. O teu texto é claro, prezado Alexandre Gonçalves. Mas, fora da prefeitura, temos a Dra. Liliane Schuldt do NOVO.

    O povo blumenauense não se decepcionaria, quero crer.

    Abraço.

  2. Esquecesse da professora Helenice Luchetta que foi eleita em 2008

  3. A secretária Patrícia deveria é ver as demandas que existem na secretaria e responder aos munícipes reclamações efetuadas na ouvidoria sobre sua pasta . Instalam CEI’S em áreas residenciais e os vizinhos são obrigados a conviver com barulhos insuportáveis .

  4. Olá Andrigo, obrigado pela observação e já está corrigido.

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