As apostas para o futuro secretariado da Prefeitura de Blumenau

Foto: reprodução

O prefeito eleito Egidio Ferrari (PL) tem evitado dar publicidade aos nomes que pensa para compor o primeiro escalão do seu Governo na largada. Quer evitar especulação e desgastes desnecessários.

Anunciou oficialmente apenas dois nomes, Maria Luiza Fusinatto para Comunicação e Dênio Scotini, para chefia de Gabinete. Os dois são do núcleo mais próximo do ainda deputado estadual e outros devem emplacar, como Alexandre de Vargas e até Neusa Felizetti.  Laura Freitas Gehrke, contadora que acompanha a transição, é nome cotado para a secretaria da Fazenda.

O resto é especulação e ouvir falar, e é o que faremos neste post, depois de várias conversas que tivemos.

Éder Boron (PSDB) é nome praticamente certo para a Procuradoria Jurídica, ele que hoje ocupa a secretaria de Planejamento. Outro nome praticamente certo do atual Governo é Marcelo Althoff (MDB), hoje na secretaria de Parcerias e Concessões, um coringa que pode ocupar vários espaços. Os dois estiveram na linha de frente da campanha majoritária, sendo a ligação com a atual administração.

O atual secretário de Obras, Dirk Reiter, servidor de carreira, deve permanecer. O vereador reeleito e secretário de Educação, Alexandre Matias (PSDB), é outro cotado para seguir no Governo.

Fábio Campos, que ingressou na Secretaria de Transportes e Trânsito na reta final do Governo, é outro nome falado para permanecer, ele que é ligado ao PP. Outro do PP que pode ocupar um cargo, a secretaria de Meio Ambiente, é Róbson Tomazzoni, que já ocupou a pasta na gestão de João Paulo Kleinübing.

Outro nome do PP que ganha muita força é o do ex-deputado estadual Jean Kuhlmann, coordenador da campanha de Egidio Ferrari. Com a recusa de uma pessoa com o perfil estritamente técnico para assumir o SAMAE, Kuhlmann, que tem experiência administrativa e política, tem tudo para ser escolhido numa das pastas mais estratégicas da futura administração.

Douglas de Souza, primeiro suplente do PL, foi gerente de Saúde do Governo do Estado no Vale do Itajaí, com atuação nos hospitais Santo Antônio e Santa Catarina. Filho do ex-vereador Zeca Bombeiro e afilhado do governo Jorginho Mello (PL), é cotado para a secretaria de Saúde.

O presidente do MDB, Daniel Hostin, é lembrado para a secretaria de Serviços Urbanos, onde já ocupou o cargo de diretor de Iluminação. Cláudia Lindner, candidata a vereadora pelo União, pode emplacar a secretaria de Desenvolvimento Econômico.

Professor Ramalho, candidato a vereador pelo PL, deve ir para a Intendência da Vila Itoupava e o nome do ex-vereador Deusdith de Souza está sendo trabalhado para a Intendência do Garcia. Outro vereador que não se reelegeu pelo PL é Rui Godinho, policial como Egidio e ex-presidente da Fesporte, cotado para a secretaria de Esportes.

O ex-vereador e ex-secretário Sylvio Zimmermann pode voltar para a secretaria de Cultura.

Nomes fortes que estiveram nas gestões de João Paulo Kleinübing, como Marcelo Schrubbe, Cássio Quadros, Fernando Lenzi e Walfredo Balistiéri, são sempre ventilados, o problema é convencê-los a deixar suas atividades profissionais hoje para ocupar cargos na Prefeitura.

Como escrevemos na manchete e no começo do texto, são apostas. Muitos deles estarão na futura administração, outros não e teremos surpresas.

A engenharia de ocupação destes cargos não é simples. Quem está na iniciativa privada, em um cargo de chefia ou no comando de uma empresa, pensa duas vezes se vale a pena, pelo salário e incomodação.

 

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