As duras críticas de lideranças catarinenses à federalização do Porto de Itajaí

Foto: divulgação/FIESC

Depois de muita indefinição. nesta semana o Governo Federal confirmou o que muitos já falavam. O Porto de Itajaí será gerenciado pela autoridade portuária de Santos e terá um advogado da cidade, João Paulo Tavares Bastos, como administrador, numa articulação do presidente estadual do PT, Décio Lima, que já ocupou o comando do porto entre 2005 e 2006.

A manifestação mais forte veio do governador Jorginho Mello (PL). “Estou indignado com a decisão do governo federal de transferir a autoridade portuária para São Paulo. O povo de Itajaí não aceita isso! A assinatura foi para um advogado da cidade, mas subordinado à Companhia Docas de SP. Isso é uma vergonha! Santa Catarina não merece essa sacanagem”, disse o governador, anunciando que o Estado vai recorrer ao Poder Judiciário.

O presidente estadual do MDB, deputado federal Carlos Chiodini (MDB), que é próximo do Governo Federal, criticou o que considera o uso político. “Me incomoda essa política pequena em que colocam o Porto como uma ferramenta de narrativa política para um ou outro lado. Ambos quiseram levar a discussão política para Brasília, nacionalizaram um assunto que seria do município e agora nesse cabo de guerra político, mais uma vez, quem vai perder de NOVO é a cidade!”

Entidades empresariais, como a Fecomércio e FIESC, também se posicionaram contra a iniciativa, que tem muito a ver com a inércia de governos anteriores e uma queda de braço entre PT, de Lula e Décio Lima, e PL, do governador e do prefeito eleito de Itajaí, Robinson Coelho.

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