É fato. Começando o ano eleitoral de 2024, o governador Jorginho Mello e seu PL não tem um candidato para chamar de seu em Blumenau, terceira maior cidade de Santa Catarina. Tirando o deputado estadual Ivan Naatz, o partido não um nome competitivo para a disputa.
E Ivan Naatz é um caso a parte. Ele mesmo sinaliza que seu projeto é outro, mesmo que eventualmente diga que é candidato. Faz isso para marcar posição.
Fora Naatz, hoje, em suas fileiras, o PL não tem opções. Para o Informe, o governador, também presidente estadual do PL, já disse que a sigla poderia abrir mão da cabeça de chapa em troca de um projeto consistente.
Neste caso, ganha força o nome da vice-prefeita Maria Regina Soar (PSDB), que vem sendo construído pelo prefeito Mário Hildebrandt (Podemos). Hildebrandt filia-se ao PL ainda em janeiro, fica a dúvida se a tucana fica onde está, se ingressa junto para o PL ou se vai para outro partido liderar uma chapa que tenha o 22 como vice. Mas o que ouço sempre é que ela precisa viabilizar-se e o governador acreditar no seu potencial. Pessoas ligadas a ela e ao prefeito apostam que os números de pesquisas internas, com a avaliação da administração municipal e uma projeção do desempenho dela possam convencê-lo que Maria Regina seja a melhor opção.
Muitas vezes perguntamos aos nossos interlocutores “mas quem o Jorginho tem para a disputa, senão a Maria”. E dois nomes vem a tona.
Um sem convicção. A secretária adjunta de Educação Patrícia Lueders virou o ano do mesmo jeito que terminou, sem dar mostras que quer ser candidata. Seria um nome diferente, mas resiste em ir para a disputa e parece que Jorginho Mello já estaria convencido de que ela ainda não está pronta para liderar uma chapa na eleição municipal.
E tem ainda o ex-prefeito João Paulo Kleinübing, presidente do BRDE. Há exato um ano era “candidatíssimo”, mas ao assumir a presidência do banco a convite do governador entrou no “barco” de Jorginho e fará o que o comandante mandar. Tem experiência, currículo e preparo para uma disputa, mas também tem bastante rejeição pelo fato de já ter sido prefeito por dois mandatos. Entraria na disputa caso ele e Jorginho percebam, através de pesquisas eleitorais, que teria viabilidade num eventual enfrentamento com o candidato do Novo, Odair Tramontin.
O tempo urge agora. Quem quer ser candidato precisa estar filiado até o começo de abril, prazo que marca as desincompatibilizações também. Ou seja, em pouco mais de dois meses veremos indicativos mais consistentes de quem pode ser o candidato do PL ou o preferencial para aliar-se ao partido.
Nem um deles presta!
Odair Tramontin ganha, mas os demais não podem usar a máquina pública….mas sabemos que isto só no mundo de Narnia.