Numa campanha nacional e estadual como a que vivemos neste segundo turno, as estratégias de comunicação são essenciais. E revelam muito do que pensam os marqueteiros e quem está na coordenação das campanhas.
A comunicação de massa é através da TV e do Rádio e ela determina o ritmo das campanhas, que pode mudar a qualquer momento. O horário eleitoral retomou na sexta-feira, com cinco minutos para candidato a presidente, cinco para cada candidato ao Governo, além das inserções na programação das emissoras.
Na nacional, chama a atenção a largada da campanha do ex-presidente Lula (PT), que virou para o segundo turno com mais de seis milhões de votos de vantagem para Jair Bolsonaro (PL).
Os primeiros programas priorizam ataques ao candidato à reeleição, inclusive uma entrevista dada pelo então deputado federal Bolsonaro para um canal americano, onde disse que participaria de um ritual indigenista para comer carne humana, de índio, propaganda que foi proibida pela Justiça Eleitoral.
Mas também destacou os apoios de Ciro, Tebet e Fernando Henrique Cardoso.
Já Bolsonaro começou neste segundo turno na fase paz e amor e com foco para o Nordeste, onde está a maior diferença de votos entre ele e o petista. Enfatiza sua imagem com os eleitos para Câmara dos Deputados e Senado, além de governadores eleitos e os que estão no segundo turno, buscando reforçar uma imagem de governabilidade. .
Já mostrou que vai reforçar o foco nas pautas conservadoras e nos processos de corrupção contra o PT.
Em Santa Catarina, onde ao contrário da eleição nacional, a eleição parece bem encaminhada em favor de Jorginho Mello (PL), as duas candidaturas – a do PL e do PT de Décio Lima – atuam como linhas acessórias da campanha nacional.
Nos seus programas, Jorginho faz questão de enfatizar o “time de Bolsonaro em SC”, já que seu PL fez seis deputados federais e 11 deputados estaduais.
E Décio Lima fez questão de evidenciar a relação do Governo Federal com Santa Catarina, com crítica focada no candidato a reeleição presidencial.
Interessante que, ao contrário da nacional, nas campanhas estaduais ,os apoios políticos passam a margem das propagandas,
Para Bolsonaro e Jorginho basta falar de planos de governo , pois os concorrentes não merecem atenção , um é ex presidiário o outro a cada 10 palavras fala do ex presidiário, não tem vida própria .
O ex presidiário e seu amiguinho de Santa Catarina só vão utilizar de baixaria na campanha , não podem falar muito, o passado é negro .