“Ao dar início a partida, o jogador deverá atirar a bola de jogo nas demais bolas arrumadas. Se encaçapar uma bola, sendo essa numerada de 9 a 15, essas serão as bolas a ser encaçapadas por ele.” Assim começa um jogo de sinuca, ou bilhar, como queiram. E foi a imagem que nos vem a cabeça quando olhamos para a jogada do governador Jorginho Mello (PL) na quinta-feira, dia 15 , antes da viagem oficial aos Emirados Árabes.
Jorginho, ao empurrar o deputado estadual Egidio Ferrari para a foto oficial da filiação do prefeito Mário Hildebrandt ao PL, sinalizou seu pré-candidato a prefeito. Presidente do PL estadual, Jorginho Mello ganhou para seu partido a maior Prefeitura até agora e ainda indica quem entende ser mais competitivo para o pleito na cidade, sem ouvir o novo aliado.
Ou seja, deu a largada num jogo que estava embolado. Como no bilhar, mirou e disparou nas bolas que estavam emboladas, escolhendo seu time e deixando o prefeito Mário Hildebrandt numa sinuca de bico, outra metáfora para apontar quem ficou numa situação complicada, difícil, no jogo.
Mas vai precisar conversar e ajustar, pois a surpresa daquela noite de 15 de fevereiro, onde Hildebrandt deveria ser o protagonista, ainda deixa sequelas, que repercutem também no grupo do PSDB de Maria Regina Soar.
Ninguém digeriu bem.
E, no caso do deputado Egidio Ferrari, precisa apagar alguns incêndios gerados no MDB, com impactos na relação com o Governo do Estado. Ferrari estava apalavrado com o MDB, mas sinaliza que vai fechar com o PL.
E tem o desafio de construir uma relação com o prefeito, afinal, se o PL hoje tem a sua maior prefeitura, deve defender o trabalho de Hildebrandt. Egidio aparecia como independente, criticando e elogiando – mais criticando que elogiando – a gestão municipal.
O anúncio de que estaria no mesmo barco do atual grupo lhe gerou algumas críticas de quem lhe é simpático.
E o grupo dos ligados ao PSDB, um contingente importante entre os cargos comissionados, vai trabalhar por Egidio, que assume o espaço da vice Maria Regina Soar? Difícil e isso vale para outras siglas hoje na base.
Como Egidio vai trabalhar ser o candidato “novo” de um projeto administrativo que já existe? Defenderá a administração Mário quando ela for questionada?
Quem vai dar as cartas? Uma campanha eleitoral precisa de centralismo, direcionamento claro.
O PL de Blumenau conta agora com o governador, o prefeito e um candidato competitivo. Parece muito, mas pode ser um problema.
Caberá a Jorginho Mello organizar o jogo. Espalhou as bolas e foi viajar. Terá que acomodá-las e deve conseguir, mas não será tarefa fácil.
também perderemos representatividade na alesc, o que é muito ruim sempre!
Enquanto tivermos “jogo político” baseado em projetos pessoais de poder, o Brasil não vai se desenvolver.
Precisamos de pessoas com caráter, competência, princípios e valores para melhorar as decisões políticas nos nossos municípios!
MAIS UMA VIÚVA DO BOLSONARO, IVAN NAATZ!!! SENDO FRITADO TODOS OS DIAS, MAIS UM QUE ESTÁ MORRENDO PELA PRÓPRIA BOCA. EGÍDIO FERRARI FOI O MEU CANDIDATO PARA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA E CERTAMENTE SERIA O MEU CANDIDATO A PREFEITURA DE BLUMENAU AGORA QUE VIROU VIÚVA DO BOLSONARO JAMAIS VAI TER O MEU VOTO 🤮🤮🤮