Nesta terça-feira, acontece mais uma reunião intermediada pela Justiça do Trabalho, referente a demissão de 103 trabalhadores da Blumob, que foi suspensa por decisão judicial. No último encontro, na semana passada, depois da negativa de cassar a liminar impetrada pelo Sindetranscol, a Justiça determinou que a empresa criasse um Plano de Demissão Voluntária, para ver a adesão.
Até a última sexta-feira, 90 trabalhadores mostraram interesse, praticamente o mesmo número que a Blumob queria demitir.
Quem aderir terá todos os direitos de uma demissão normal, como pagamento de todas as verbas rescisórias, dentro do prazo legal, 10 dias após a assinatura do desligamento/demissão; a empresa manterá o pagamento do plano de saúde por três meses, após a saída do(a) empregado(a); fornecimento imediato das guias para saque do FGTS; fornecimento das guias para habilitação no Seguro Desemprego; no momento em que voltar a contratar, a empresa dará prioridade para contratar quem saiu nesse momento.
Com o transporte coletivo há quase dois meses suspenso, a Blumob já lançou mão de dar férias coletivas – pagando por elas – por dois períodos. A partir desta semana, terá que lançar mão de novas férias ou outra medida.
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