Auditorias
Em sua famosa live de quinta-feira, o presidente Bolsonaro disse que combinou com o PL, seu partido, a contratação de uma empresa para fazer auditoria nas eleições.
A empresa a ser contratada vai pedir informações ao TSE.
A ideia não é uma novidade, PSDB e o PSL – partido de Bolsonaro em 2018 – fizeram o mesmo e chegaram na mesma conclusão: não houve fraude.
Em 2015, o PSDB pagou por uma auditoria própria na contagem de votos das eleições de 2014, em que a disputa foi protagonizada pela ex-presidente Dilma Rousseff e o tucano Aécio Neves. Na ocasião, 3 mil e 500 urnas foram auditadas. O PSDB concluiu que o processo eleitoral não foi fraudado, mas fez sugestões para ampliar as formas de auditagem dos sistemas.
Em 2018, o PSL pediu ao TSE para fazer uma auditoria pontual nas urnas, apesar do resultado favorável à vitória de Bolsonaro nas eleições.
Houve checagem em urnas de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. O processo concluiu que as urnas não tiveram o lacre violado. Após a conclusão, urnas foram desmontadas por peritos da PF e, mais uma vez, nada errado foi encontrado.
A intenção não é só a auditoria, mas colocar suspeição no processo.
A graça
Pesquisa Ipespe, divulgada nesta sexta-feira, 6, mostrou que a maioria desaprova o indulto de Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira.
56% desaprovam a medida, enquanto 29% aprovam a “graça” ao deputado. Isso também impactou a chance de voto em Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2022, ainda de acordo com a pesquisa.
Para 35%, o indulto diminui a chance de escolher o presidente nas urnas; para 20%, a ação aumenta a chance de voto; para 31%, isso não teve impacto na decisão para as eleições.
Be the first to comment