Devido aos efeitos causados pelas chuvas, foi necessária uma intervenção emergencial no Auditório Carlos Jardim, localizado no último andar da Secretaria Municipal de Cultura e Relações Institucionais (SMC). O local passará por melhorias para acabar com as infiltrações causadas pela umidade. Para isso, a área foi fechada para eventos nesta quinta-feira, dia 27. O período de reformas deve durar entre 45 e 60 dias, quando a empresa responsável providenciará os reparos. Em caso de dúvidas, os usuários poderão entrar em contato pelo e-mail [email protected].
Uma inspeção técnica constatou infiltrações na cobertura e paredes, com aparição de mofo devido à umidade, o que pode acarretar prejuízos à saúde dos usuários. Passaram pelas análises as paredes, piso, forro, telhado, rampa de acessibilidade ao palco e instalações elétricas.
Segundo o levantamento, ocorrem pontos de infiltração da água da chuva, onde ela escoa pelas aberturas até o forro e as paredes e contribuem para a formação de pontos de acúmulo de água. “Foram observadas durante a inspeção, na região interna do auditório, regiões de grande umidade, expondo em algumas localidades a presença de fungos e mofos. Essa umidade teve início a partir da formação de pequenas áreas concentradas de água que evoluíram para paredes próximas e o próprio forro e, foram agravadas, pois não há uma impermeabilização”, diz o documento.
“Por se tratar de um espaço de uso frequente, é indicado que esta manutenção tenha início imediato, sendo que as patologias interferem diretamente no uso e funcionalidade do espaço”, conclui o documento.
Resultado da inspeção técnica no Auditório Carlos Jardim
Manifestações patológicas detectadas: grande índice de infiltração/umidade nas paredes e forro interno, causando a proliferação de fungos e afetando a pintura (descascando); índice de umidade no forro do auditório, em alguns pontos, causando a proliferação de fungos; vedação da cobertura inadequada, apresentando pontos de infiltração; pontos de umidade nas paredes, aproximadamente acima da área das calhas; falta de estrutura para rampa de acessibilidade do palco; instalação elétrica incompatível com a demanda dos equipamentos de ares-condicionados
As recomendações técnicas
Para viabilizar a solução das manifestações patológicas detectadas, a vistoria técnica indica as seguintes providências: revisão geral na estrutura da cobertura sobre o local além das calhas, com a correta vedação onde existem vestígios de infiltração de água; impermeabilização de todos os pontos onde exista laje, realizando também uma drenagem para escoamento da eventual infiltração de água pluvial nos pontos mencionados; reforma superficial das áreas afetadas pela umidade e fungos, como os forros e pintura do reboco das paredes do auditório; inspeção por um profissional habilitado, na região da cobertura, para verificar a existência ou aplicação de impermeabilização adequada para prevenir a infiltração de umidade e o correto dimensionamento das calhas e descidas da água; correto dimensionamento das instalações elétricas para os equipamentos utilizados; relocação da rampa de acesso ao palco com reforço da estrutura; abertura e instalação de saídas de ar para a estrutura do palco.
Prazo para execução das obras: de 45 a 60 dias.
Fonte: PMB
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