Os dados são do Instituto Trata Brasil, em parceria com a consultoria GO Associados, e referem-se a julho, com base no novo Ranking Nacional do Saneamento Básico sobre as melhores cidades com índice em saneamento do País.
Este é um tema complexo e mal compreendido por parte da população.
Em Blumenau, houve um certo trauma com o processo de vinda da Foz do Brasil, que depois virou Odebrechet Ambiental, por vários problemas, desde a licitação até os trabalhos iniciais, sem falar no peso da tarifa por conta do serviço.
Mas Blumenau – e boa parte do Brasil, como comprova o estudo – estava e ainda está muito atrasado quando o assunto é saneamento básico, e saneamento básico é assunto de saúde pública.
Mas temos muito a comemorar, deixando o passado para trás. Blumenau subiu 67 posições no ranking entre 2012 e 2017, com indicadores positivos de atendimento de água, coleta e tratamento de esgotos, índice de perdas e investimentos.
E ficou em primeira colocação com melhor índice de atendimento urbano de água, ao lado de 44 municípios brasileiros por promover o acesso adequado ao abastecimento de água associada à quantidade de economias residenciais ativas. O indicador mostra qual a porcentagem da população do município é atendida com abastecimento de água. Portanto, quanto maior for essa porcentagem melhor classificado o município no ranking.
“Este ranking demonstra claramente que sem o engajamento e o comprometimento dos governos não há como atingir o desenvolvimento sustentável nos municípios. Em Blumenau, avançamos muito na questão do tratamento e disposição final dos esgotos sanitários. Até 2010 apenas 4,8% do esgoto de toda a cidade era coletado e tratado. Atualmente atendemos 19 bairros, mais de 160 mil clientes e 19 milhões de litros de esgoto são tratados diariamente”, diz André Espezim, diretor-Presidente do Samae.
O Ranking
O Ranking do Instituto Trata Brasil é realizado anualmente. Para este ano, foram considerados os 100 maiores municípios do Brasil, conforme estimativa populacional de 2017 e os dados do Ministério do Desenvolvimento Regional pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), ano base 2017.
A base de dados utilizada para elaborar o ranking é a mais completa sobre o setor no Brasil, reunindo informações de prestadores estaduais, regionais e municipais de serviços de acesso à água, coleta e tratamento de esgoto, além de resíduos.
Fonte: da redação, com dados da Secretaria de Comunicação PMB
Quanta besteiras se ouviu nas rádios(ouço a Radio Nereu) e canais de Tvs de Blumenau, quando foi assinado o contrato do “esgoto” e agora já estamos na cabeça do ranking nacional. Não esta bom, mas, chegaremos lá. Água era outro problema. Saúde também. Com o saneamento básico, tudo melhora. É de chorar ver as situações de milhões de brasileiros, sem água, sem esgoto e sem atendimento de saúde. Comparando, moramos no céu…..
Por enquanto somente pago e não disponho de tratamento em nosso bairro..