A Hidroxicloroquina, a cloroquina e o Covi-19 são termos que vieram para o vocabulário de todos nós nestes tempos de pandemia. Os dois primeiros são medicamentos ainda não comprovados cientificamente para combater o novo coronavírus, mas com experiências positivas em casos isolados.
Originalmente os medicamentos são indicados para Malária, atrite reumatoide e doenças inflamatórias e foram usados experimentalmente na China no começo da pandemia e tem um médico francês como pesquisador principal.
Mas muitos, boa parte da comunidade científica, se preocupam com os efeitos colaterais.
Viraram tema de política, no Brasil e no Mundo. O presidente dos EUA, Donald Trump e o presidente Jair Bolsonaro, peitaram os cientistas e deram visibilidade para a possibilidade de tratamento do Covid-19 com este medicamento.
O protocolo do Ministério da Saúde diz que apenas pacientes em casos graves podem testar a medicação.
Blumenau, através do Hospital Santo Antônio, está no grupo chamado Coalizão Covid Brasil, com instituições nacionais de renome, que estuda e analisa medicamentos que podem ajudar no enfrentamento do vírus e uma delas é a Hidroxicloroquina.
Inicialmente o Hospital Santo Antônio iniciou a medicação em estudo com a fase Coalizão II, envolvendo pacientes graves, associando a Hidroxicloroquina com azitromicina em alguns casos ou isoladamente.
Mais recentemente passou a fazer a medicação em pacientes que se enquadram na fase coalizão I, paciente leves a moderados hospitalizados.
E a novidade é uma terceira fase, dos pacientes leves, que podem usar a medicação em casa. O funcionamento não está totalmente definido, que deve acontecer em breve.
Uma das médicas responsáveis, Sabrina Sabino, falou sobre a experiência na “live” feita pela Prefeitura nesta segunda-feira e deixa claro que os remédios não servem para a cura e sim para retardar a ventilação mecânica ou a piora clinica do paciente.
O prefeito Mário Hildebrandt me pareceu bem animado com a possibilidade e deixa claro que a estrutura da Prefeitura estará a disposição para a evolução do estudo que pode evitar a chegada do paciente aos hospitais na situação extrema e assim colocar em colapso o sistema de saúde, a grande preocupação das autoridades. Falou inclusive que o Município disponibilizará profissionais para ajudar a atender na enfermaria do hospital.
‘Queremos ser parceiros deste estudo”, afirma o prefeito, reforçando que o Município logístico e de pessoal.
Todos na coletiva desta segunda- o secretário de Saúde, Winneton Krambeck, a médica Sabrina e o prefeito Mário – deixaram claro que é um estudo ainda, mas com base científica e caso os resultados sejam positivos, será uma grande arma para amenizar uma crise na Saúde Pública, com a possibilidade de morte de muitas pessoas, a exemplo do que vemos em muitos outros países.
Seja o primeiro a comentar