
Na próxima sexta-feira, 12 de abril, ocorre em Blumenau um evento multirreligioso e inclusivo que propõe um espaço de diálogo e acolhimento entre diferentes tradições espirituais. A proposta é reunir práticas diversas em um mesmo ambiente, com abertura para expressões de fé que acolham e respeitem a comunidade LGBTQIA+.
O encontro será realizado a partir das 15h30 no Rocinante Sebo, localizado na rua Arnoldo Ruediger, número 159, no bairro Água Verde. O evento é público e gratuito.
A programação contará com representantes de diferentes tradições religiosas. Entre os convidados estão Carlos Cajé, praticante de Bhakti Yoga desde 1988; Denise Patrício, terapeuta ayurvédica com formação em estudos budistas ligados ao CEBB – Caminho do Meio; Gilson Ramiro, preletor da Seicho-No-Ie; Heitor Amaral, integrante da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e do Capítulo Rosacruz AMORC; John Bryan, sacerdote umbandista do Abassa de Pena Azul e Sete Saias; e Tuco Egg, teólogo, professor e pastor de uma comunidade de fé cristã inclusiva em Blumenau.
O objetivo do encontro é proporcionar um momento de escuta, reflexão e partilha entre diferentes formas de espiritualidade, destacando o respeito à diversidade de crenças e vivências.
Entre as tradições representadas, o Bhakti Yoga se fundamenta na devoção amorosa à divindade, dissolvendo a ideia de separação entre o indivíduo e o sagrado. O budismo propõe a libertação do sofrimento por meio do autoconhecimento e da compaixão. A Seicho-No-Ie ensina que o ser humano é divino e pode transformar sua realidade através do pensamento positivo. A Igreja Episcopal Anglicana, de origem inglesa, tem avançado na inclusão, celebrando, por exemplo, o casamento igualitário desde 2018. A umbanda, por sua vez, reúne elementos das tradições afro-brasileiras, indígenas e cristãs, com forte conexão aos ancestrais e à natureza. Também haverá espaço para o cristianismo evangélico, com abordagem de fé centrada em Jesus Cristo e na prática do amor.
Os organizadores convidam o público a participar com mente aberta e disposição para o diálogo. A proposta é fortalecer os laços entre espiritualidade e inclusão, promovendo respeito e convivência entre diferentes formas de fé.
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