Blumenau terá operação de emergência na coleta de lixo

Foto: Eraldo Schnaider/Secom PMB

Uma operação de guerra deve ser feita a partir de quinta-feira, 16,  quando uma empresa de São Paulo virá para fazer o serviço de forma emergencial.  A Sanepav foi contratada para substituir a Blumeterra, que estava também com contrato emergencial desde maio de 2016, quando acabou o contrato de licitação.

A Sanepav chega segunda-feira com caminhões e maquinários e terá que contratar cerca de 100 funcionários para a coleta (o objetivo é que os atuais trabalhadores sejam absorvidos). Ou seja, os problemas serão inevitáveis no começo da operação. A Prefeitura já se articula com um plano B, com o Samae, URB e até a secretaria de Manutenção e Conservação Urbana.

A população terá que ter paciência e colaborar nestes primeiros dias.

A troca de empresa se dá por conta da desistência da Blumeterra em prosseguir operando emergencialmente, enquanto não define-se o edital de licitação para prestar o serviço de forma definitiva. No dia 15 de março, encerra os 90 dias do segundo contrato de emergência, que poderia ser renovado por mais 90 dias.

Segundo Alexandro Fernandes, presidente do Samae, autarquia responsável pela concessão, a desistência se deu por motivos econômicos e operacionais da própria Blumeterra. Ainda de acordo com Alexandro, desde fevereiro o Município estava cobrando uma resposta da empresa, que só chegou dia 24 de fevereiro, véspera de carnaval.

Isso obrigou a Prefeitura correr atrás de outra empresa, fazendo novas cotações e analisando a viabilidade operacional. Definiram pela Sanepav, uma empresa de Barueri, interior de São Paulo. Ela vai receber R$ 190 por tonelada recolhida (a Blumeterra recebia 180), para prestar o serviço até ser conhecido o vencedor do edital da licitação.

O edital de licitação é assunto para outra postagem, para poder esmiuçar melhor. A data para conhecer o vencedor é dia 14, próxima terça-feira. Mas deve ser transferido, “por conta de alguns questionamentos”, afirmou Alexandro Fernandes.

Neste contexto, a Sanepav deve atuar de forma emergencial nos próximos meses, no máximo até o começo do segundo semestre, avalia o presidente do Samae.

Me lembrou o confuso começo da operação emergencial da Viação Piracicabana, no final de janeiro de 2016. Tomara que não seja tão traumático.

Foto: Eraldo Schnaider/Secom PMB

 

8 Comments

  1. Mais um contrato emergencial , o executivo atual tomou gosto pelo nome emergencial , será porque ?

    Falta-lhes competência para fazer acontecer da forma correta , isto é resultado dos secretários “amigos” que o executivo tanto se orgulha .

    Mais uma vez quem chega já sai ganhando mais que a atual que prestava o serviço …será porque ?

    Com a palavra os vereadores que são pagos para fiscalizar o executivo , mas somente 01 ou 2 vão se pronunciar , o resto é subserviente e serviçal do executivo .

  2. cade os vereadores que foram eleitos pra fiscalizar,só querem cargos mesmo

  3. Uns votam na estagnação, na zona de conforto e no sorriso fácil…
    A população toda é que paga a conta…
    Realmente falta para alguns membros de nossa cidade(população) “aquilo roxo” para trocar o que não funciona…
    Mas sabe como é né..tenho que pensar em 2018, e a população que continue a pagar, pagar e pagar……
    E da-lhe contrato emergencial….Já virou rotina…
    Ah …e o MP….deve fazer TAC……
    LASTIMÁVEL E LAMENTÁVEL….
    ABAIXO A REELEIÇÃO EM TODOS OS NÍVEIS

  4. Sr. Rubens com todo o respeito que nos é peculiar…CÂMARA DE VEREADORES?…. Ah tá…..??!!

  5. Não temos como saber (pela reportagem) se o mesmo valor foi ofertado para a Blumeterra (creio que sim, porque o contrário seria ilógico). Além disso, parece sacanagem avisar que não querem mais prestar o serviço nos 45 do segundo tempo… Isso é coisa de quem deseja se aproveitar da situação.

  6. Esta administração tem as benças do MP para emergências direcionadas para SP que depois esquentam com nova “licitação”

  7. Fez…fez…fez…mais….mais…..mais…..e viva os otários que reelegeram o Napo!

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