A EEB Coronel Pedro Christiano Feddersen, de Blumenau, se transformará em escola cívico militar a partir de 2021, assim como a EEB Professor Jaldyr Bhering Faustino da Silva, de São Miguel do Oeste. As unidades tiveram assembleias virtuais dos gestores com professores e alunos nos últimos dias e ambas tiveram adesão unânime da comunidade ao modelo de Escolas Cívico-Militares (ECIM).
As duas escolas estão incluídas na categoria “Recurso” do programa, em que o Governo do Estado viabiliza o suporte de militares da reserva para apoiar na gestão da escola e o governo federal destina verba para investimento no espaço físico e no trabalho pedagógico das unidades. Cada escola terá o repasse de R$ 652 mil até o fim do ano para iniciar os investimentos.
Com a adesão dessas unidades ao modelo cívico-militar, a rede estadual de Santa Catarina terá cinco escolas incluídas no programa. No início do ano letivo de 2020 houve a adesão de três escolas estaduais ao modelo: a EEB Emérita Duarte Silva e Souza, em Biguaçu, a EEB Professora Irene Stonoga, em Chapecó, e a EEB Professor Angelo Cascaes Tancredo, em Palhoça – esta última, uma escola nova que foi inaugurada pelo Governo do Estado neste ano com investimento de R$ 8,9 milhões.
Blumenau tem um colégio militar, chamado colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires, administrado pela Polícia Militar.
Como são as escolas do modelo cívico-militar?
O compromisso da escola cívico-militar, previsto no decreto que instituiu o programa, é atingir a gestão de excelência nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa. O objetivo é contribuir com a formação dos estudantes em todas as dimensões: intelectual, física, afetiva, social, ética, moral e simbólica, de forma a melhorar o aprendizado, aumentar a aprovação escolar, melhorar o IDEB, contribuir com a redução dos índices de violência, além de despertar o respeito e satisfação dos alunos e profissionais da escola.
As escolas ECIM receberão o apoio de militares para atuarem na escola como forma de complementar a função do diretor e demais gestores pedagógicos. Com os oficiais que ocuparão cargos de gestão e outros militares para auxiliar como monitores, a equipe irá apoiar a gestão em atividades cotidianas, de forma que a equipe pedagógica possa se dedicar ao processo de ensino.
O regimento interno do programa das escolas cívico-militares do governo federal destaca que os profissionais do quadro militar devem atuar com base em cinco valores: honestidade, civismo, dedicação, excelência e respeito. Eles também irão orientar os alunos sobre disciplina, criar ações de educação cívica, auxiliar na conservação da unidade, organizar eventos e oferecer apoio socioemocional em situações de bullying.
Investimentos na estrutura da escolas
Professores e gestores das unidades elaboraram um plano de trabalho que será enviado ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) detalhando como os recursos do governo federal serão investidos nas escolas. Os recursos podem ser usados tanto para a compra de equipamentos para adequar as atividades cívicas e pedagógicas quanto para reformas pontuais na estrutura das unidades.
Na EEB Professor Jaldyr Bhering Faustino da Silva, de São Miguel do Oeste, o investimento inclui a compra de computadores, projetores e suportes para data show para as salas de aula, assim como cadeiras, carteiras e mesas novas para alunos e professores. Também há previsão de reforma do ginásio de esportes, além da aquisição de materiais novos para prática esportiva, e adequação do espaço para auditório.
Já na EEB Coronel Pedro Christiano Feddersen, de Blumenau, devem ser adquiridos aparelhos de TV, computadores e projetores interativos para as salas de aula, além da biblioteca e do laboratório de matemática. Também está prevista a compra de materiais como bolas e tatames para a prática de atividades de Educação Física. O investimento inclui reforma do telhado da estrutura, pintura geral e substituição de pisos.
Fonte: da redação, com informações do Governo SC
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