A Blumeterra, que até a próxima quarta-feira, 15, faz a coleta de lixo em Blumenau em caráter emergencial, está chamando a imprensa para prestar esclarecimentos sobre a desistência anunciada por ela. Será nesta segunda-feira, 14h30.
Deve falar o que falou para o colega Francisco Fressard, o Pancho, na última sexta-feira, logo depois que o Informe e o Santa deram a notícia que uma outra empresa, a Sanepav, irá prestar o serviço a partir da quinta-feira, 16.
Tentei contato com o empresário Giovani Busnardo, responsável pela empresa, não consegui. Para o Pancho, ele disse que o valor do serviço – R$ 179 por tonelada recolhida – , estava defasado, inviabilizando o negócio. A Sanepav foi contratada com um custo de R$ 190,00, por três meses, com possibilidade de renovação ou novos contratos emergenciais.
Uma diferença de R$ 11 por tonelada. Ao todos, são recolhidas cerca de sete mil toneladas por mês em Blumenau.
O Samae confirmou que a Blumeterra apresentou uma notificação para a autarquia no final da tarde de sexta-feira, depois que a notícia do rompimento do contrato foi tornada pública, cobrando o valor oferecido para a empresa do interior de São Paulo.
O Samae alega não ser possível, afinal o valor de R$ 179 por tonelada já fazia parte do contrato emergencial desde quando foi celebrado, em junho de 2016. Não teria como, do ponto de vista jurídico, explica Cleverton João Batista, diretor de Operações da autarquia.
A situação lembra, guardadas as proporções, o que aconteceu com as empresas do Consórcio Siga, em especial a Rodovel e Verde Vale. A Piracicabana, que celebrou o contrato emergencial, ganhou condições diferenciadas, pela excepcionalidade do contrato.
Nesta quinta-feira, Blumenau terá uma operação de guerra para fazer a coleta. A Sanepav terá menos de quatro dias para montar maquinário, contratar cerca de 100 funcionários e entender a logística da coleta na cidade. Já falamos sobre isso aqui.
O edital de licitação para escolher quem fará o trabalho em definitivo estava previsto para ser aberto nesta terça-feira, 14. Alexandro Fernandes sinaliza que pode ser adiado, “pois alguns questionamentos de interessados foram feitos”.
Sobre a licitação, o modelo propostos e o tamanho do negócio, falamos em outra postagem.
Incrível coincidência essas empresas do interior de SP pegando concessões de serviços públicos em Blumenau, a tucanada é irmã?
Será assim de agora em diante em todas as administrações tucanas pelo país afora. Todos os serviços deixarão de ser prestados por empresas locais ou regionais e passarão para as mãos de empresas com capilaridade nacional. Isso é uma determinação do comando nacional do PSDB. Se isso tem a ver com doações para as campanhas, principalmente a presidencial? Não sei.
Insisto ….onde esta a câmara de vereadores de Blumenau ?
Quem são os donos da Sanpev ?
Será que tem alguma ligação com o Grupo Constantino ?
Advinha quem vai ganhar? A piracicabana da coleta. Mais uma empresa de Blumenau que sai para entrar uma de São Paulo.