O presidente Jair Bolsonaro ameaçou, nesta quinta-feira, 1º, não entregar a faixa presidencial, caso saia derrotado nas eleições de 2022. Em sua live semanal, o presidente engrossou a retórica das últimas semanas e questionou a lisura das votações eletrônicas do Brasil, que já são auditáveis e não contam com histórico de fraude.
“Teremos problemas nas eleições no ano que vem”, repetiu Bolsonaro, ecoando uma fala sua e de seus apoiadores que ganhou força nos últimos dias. “Eu entrego a faixa presidencial para qualquer um que ganhar de mim na urna de forma limpa – na fraude não.”
As declarações foram dadas durante a live semanal que o presidente promove. Ele também repetiu críticas contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que discordam da possibilidade do voto impresso. O presidente não citou nomes, mas fez referência a uma reunião envolvendo Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso, hoje membros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Na visão do presidente, estes magistrados estariam agindo contra a possibilidade do voto impresso defendida por Bolsonaro e por deputados bolsonaristas na Câmara. O legislativo mantém uma comissão especial para analisar o tema.
A retórica presidencial tem se intensificado nos últimos dias, principalmente depois de as pesquisas de opinião indicarem uma piora na imagem do governo perante à população. Junto a isto, as primeiras pesquisas de intenção de voto mirando 2022 mostram o atual presidente muito atrás de Lula (PT).
Bolsonaro, que falou durante cerca de uma hora, evitou menções diretas ao escândalo da Covaxin, que atinge o governo desde a semana passada. Entrentanto, citou as questões de maneira genérica e direcionou ataques ao presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), que protocolou um projeto de Lei prevendo prisão para quem receitar ou recomendar remédios para usos fora do recomendado em bula.
Fora bozo !!!
Infelizmente é uma pena que muitos não consigam enxergar o que Bolsonaro, ou pior, onde ele e seus filhos querem alcançar. O Regime democrático já não existe mais, estamos na fase do regime autoritário, mas o pior está por vir, e a partir daí o nosso Brasil estará em queda livre, que será a fase do regime totalitário. Muitos dizem que iremos nos transformar numa Venezuela … E vamos mesmo, mas não da forma como dizem, pois não é o comunismo que toma conta daquela nação, e sim o regime totalitário que se encontra, onde o presidente dita as normas, passando por cima da própria constituição.
O medo pior não é chegar aonde Venezuela está, e sim a Coreia do Norte, que é o ápice do totalitarismo, e que vem passando faixa de pai para filho, e a população para sair do país precisa de autorização do governo, acabando com a liberdade de ir e vir.
Espero que até o ano que vem surja uma terceira força, capacitada para assumir o posto máximo do nosso Brasil.