Brasil registra maior média móvel de casos de Covid desde 1º de abril

Foto: Agência Brasil

Após superar a marca de 500 mil vítimas da Covid, a situação do país diante dos números da pandemia segue preocupante. Neste domingo, 20, o Brasil registra sua maior média móvel de casos da doença em mais de dois meses e meio, o que aponta que o contágio volta a se aproximar do pior ritmo já registrado.

O país registrou 1.050 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando neste domingo (20) 501.918 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 2.063. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +24% e indica tendência de alta nos óbitos decorrentes do vírus.

É o quarto indicativo de alta seguido nesse comparativo, e o quinto dia em que a média móvel fica acima de 2 mil mortos.

Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h deste domingo. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Veja a sequência da última semana na média móvel:

Segunda (14): 1.970
Terça (15): 1.980
Quarta (16): 2.007
Quinta (17): 2.005
Sexta (18): 2.039
Sábado (19): 2.073
Domingo (20): 2.063

De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.

Dez estados apresentam tendência de alta nas mortes: PR, CE, RO, RJ, SP, GO, PB, MG.

O estado de Roraima não divulgou novos dados de mortes neste domingo. Segundo a secretaria, o sistema estadual que centraliza os números de óbitos não é alimentado pelos municípios aos finais de semana e feriados.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia, 17.926.393 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 45.348 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 73.200 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de +17% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de alta nos diagnósticos.

Fonte: G1

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