Bruno Cunha (Cidadania) foi reeleito pela segunda vez como o mais votado da Câmara Municipal de Blumenau. Desta vez fez 5.851 votos, quase mil a mais que em 2020, quando obteve 4.892 e liderou a votação. Iguala-se ao hoje deputado Marcos da Rosa (União), mais votado em 2012 e 2016.
Em 2016, quando ainda era um desconhecido politicamente, concorrendo pelo PSB, fez 4.829 votos, sendo o segundo mais votado, perdendo apenas para Marcos da Rosa, então no DEM.
Um currículo e tanto, que o colocam como uma das referências no legislativo municipal. Talvez sua grande qualidade seja o equilíbrio nas posturas, não dando voz a quem lhe cobra posturas radicais.
Neste segundo mandato fez uma aposta arriscada, mas que se revelou acertada. Depois de um primeiro mandato onde teve uma postura independente com relação à administração municipal, no atual, filiado ao Cidadania, que está federado com o PSDB, tornou-se base governista, que o obrigou a votar em projetos impopulares de interesse do Executivo. Recebeu críticas de apoiadores, mas, por outro lado, conseguiu fazer avançar muitas políticas públicas que defendia graças a ter trânsito livre na Prefeitura.
É o ônus e o bônus, onde o bônus pesou mais na gangorra eleitoral.
“É uma vitória de quem olha o mundo de forma centrada, fora dos extremos de esquerda e direita, de quem acredita no respeito, diálogo, empatia, trabalho e amor. É uma vitória das políticas da causa animal que implantamos na cidade e do combate a qualquer tipo de preconceito. Nossa vitória é uma resposta da cidade de que o trabalho supera tudo, inclusive preconceitos”, manifestou-se Bruno depois da vitória.
Fez um bom mandato mereceu a reeleição.