A Câmara de Blumenau aprovou na sessão desta terça-feira, o Projeto de Lei 8986/2024, de autoria do Poder Executivo, que “autoriza a abertura de créditos adicionais suplementares no orçamento do Fundo Municipal de Saúde”. O texto da proposta autoriza o Poder Executivo a abrir créditos adicionais suplementares no orçamento do Fundo Municipal de Saúde, até o valor de 9 milhões de reais.
Até aí, tudo bem, estes complementos são bastante recorrentes na relação Prefeitura e Câmara. O vereador Marcelo Lanzarin (PP), ex-secretário de Saúde, destacou a importância dessa proposta para dar continuidade às ações de atendimento à população na área da saúde no município. O parlamentar apontou a situação da epidemia de dengue que enfrenta o município, mas também o Estado e o Brasil.
“A demanda é muito grande e por isso é necessário maior aporte de recursos financeiros, inclusive para o pagamento dos profissionais de saúde que trabalham no atendimento dos ambulatórios gerais também nos finais de semana. Além disso, observamos um aumento significativo também das doenças respiratórias e a demanda continua grande nas unidades de saúde e também na rede hospitalar em Santa Catarina, que inclusive aumentou o número de leitos”.
Mas, ao defender a proposta, uma grande parte dos vereadores fez críticas a atuação de servidores de unidades de Saúde do Município, a partir de relatos de usuários. Alguns, como o presidente Almir Vieira (PP), chegou a propor a instalação de Câmeras nos locais de atendimento. Relatou que o cidadão que vai buscar atendimento está fragilizado, doente e o mínimo que espera é que seja tratado com dignidade pelos funcionários.
Ele foi seguido pelo colega Ailton de Souza, Ito (PL), Cezar Campesatto (PL), Cristiane Loureiro (Podemos), Diego Nasato (NOVO) e Maurício Goll (PSDB).
A proposta da instalação das Câmeras é polêmica, mas os vereadores tem razão de cobrar um atendimentos mais humanizado. É o que se espera de servidores que atuam em um setor onde as pessoas chegam vulneráveis como as unidades de saúde.
É uma vergonha,mas tbm essa secretaria tá virada em um cabide de emprego de vereador que quer ser vice, é diretor que é nomeado diretor que faz papel de recepcionista, é gente lotada em políticas que nem formação na área da saúde tem, a secretária que está lá não exerce o papel de secretária é uma mera fantoche. O que esperar dessa várzea?
É fácil falar quando não está na unidade de saúde sem saber o que realmente acontece. A demanda é muito maior do que a quantidade de funcionários. É muito mais complexo do que quem está sentado em uma cadeira atrás da mesa, acha. Convido os senhores a passarem um dia em algum ambulatório/unidade de saúde.
As unidades de saúde estão cheias, principalmente AGs, funcionários sendo maltratados pelos usuários que chegam e querem ser atendidos logo porque esses dizem estar pagando o salários desses funcionários, profissionais de saúde adoecendo tanto físico quando psicológico por exaustão, quase 2 mil pessoas diariamente passando na unidade como fazer um atendimento de máxima qualidade?
Médico, enfermeiros, técnicos, auxiliares e até os zeladores do local estão sobrecarregados.
As autoridades deveriam passar alguns dias nos ambulatórios para observar e depois tirar suas conclusões.
Falta gestão, recursos existem, porém quem sofre é o povo e as pessoas que atendem nas unidades.
Transformam as secretarias em cabides de empregos , assim jamais os vereadores da base aliada que são uns 13, irão fiscalizar .
Vereadores criticam, falam e falam , mas só o que fazem é aprovar liberação de recursos , fiscalização é zero .
Lembrando que até papagaio fala.
Concordo com as câmeras, penso que podem ser usadas com dupla finalidade pois como alegam a falta de atendimento humanizado,seria ,ótimo que as câmeras tivessem áudio também para poderem ver como o cidadão chega na unidade ,como falam com os servidores algumas palavras bonitas,outras em tom de gritos e o servidor tem que ficar em silêncio para manter a educação ou se defender pisando em ovos para não ofender.Pois apartir do momento que nao se pode fazer tudo no momento ou tem que
esperar sisreg, entrar na fila única, etc o usuário muda totalmente. Chegam a brigar se priorizamos uma criança com febre .Acredito que seria justo, quem sabe para agilizar o atendimento os vereadores vão ver que se faz necessário em equipes de saúde únicas um 3 tecnico pois a demanda é grande e para quem tem alguém reabilitado em sua equipe causa sobrecarga para o outro técnico e acaba gerando lentidão nos atendimentos.