Com a presença do prefeito Napoleão Bernardes (PSDB) e do vice Mário Hildebrandt (PSB), a Câmara Municipal de Blumenau deu a largada nas sessões legislativas de 2018 nesta quinta-feira, 01.
Os dois destacaram a independência e a harmonia dos poderes, a boa relação entre Executivo e Legislativo. O Informe transmitiu os discursos no Facebook, confira aqui.
Em 2017, a administração Napoleão-Mário “nadou de braçada” no Poder Legislativo. Aprovou o que quis, no tempo que quis. Tem hoje, na base, 11 vereadores, de um total de 15.
Deve ser assim ao longo de 2018, mas existem alguns ingredientes que podem apimentar a “relação”.
O primeiro são as articulações já pensando na Mesa Diretora no biênio 2019-2020. A unidade de hoje pode ser abalada com interesses dos vereadores nos dois últimos anos de mandato.
O segundo é sobre quem será o prefeito. A base é em torno de Napoleão, permanecerá assim caso Mário Hildebrandt vire mesmo o chefe do Executivo?
E o terceiro, que mais me deixa alerta, é sobre as eleições deste ano. Sete vereadores declaram-se pré-candidatos e outros dois que ainda estudam. Neste caso enquadram-se Bruno Cunha (PSB) e Ailton Souza, o Ito (PR).
Zeca Bombeiro (SD), Almir Vieira (PP), Becker (DEM), Jovino Cardoso (PSD), Jens Mantau e Sylvio Zimmermann (PSDB) já manifestaram interesse em tentar uma vaga para a Assembleia Legislativa. Marcos da Rosa (DEM), para deputado Federal. Tem ainda o Ricardo Alba, que recém entrou no Patriota, que pode ir para uma das duas possibilidades.
Não sei se o Adriano Pereira (PT) colocará o nome para deputado, imagino que não. Também não ouço interesse de Marcelo Lanzarin (PMDB) e o Professor Gilson (PSD). Alexandre Matias desistiu no arranjo interno do PSDB. E ainda tem Alexandre Caminha (PROS), que até cogitou disputar, mas recuou.
Ou seja, mais da metade dos vereadores podem ser candidatos a deputado na eleição deste ano. A campanha oficial é curta, 45 dias. Mas a campanha de verdade começa muito antes, na verdade já começou para alguns.
Com este número de parlamentares envolvidos, muito dificilmente a atividade na Câmara não ficará comprometida. Uma campanha para Assembleia Legislativa ou para a Câmara dos Deputados necessita percorrer o Estado.
Ou não?
O mais correto seria pedir afastamento temporário e deixar os suplentes assumirem.
Nadou de braçada , de costas, de peito, boiou , fez o que quis no legislativo , tanto que na primeira sessão ambos estavam presentes .
Porque ninguém perguntou sobre o passivo trabalhista do SIGA ?