Depois da tumultuada sessão da última quinta-feira, com bate boca com pessoas no plenário e ameaça de morte enviada por e-mail para quatro vereadores, a Mesa Diretora da Câmara de Blumenau decidiu apertar um pouco mais a fiscalização de quem entra no Legislativo.
Segundo o presidente, Almir Vieira (PP), nada de diferente do que é previsto será feito, mas será cobrado com mais rigor por parte da recepção. As sessões plenárias continuam de livre acesso, apenas a pessoa que quiser acompanhar tem que estar identificada. Fora do horário das sessões, a pessoa que quiser acessar a Câmara precisa indicar onde quer ir e, no caso de buscar algum vereador, o gabinete deste terá que disponibilizar um servidor para vir recepcioná-lo.
O presidente diz que as medidas foram tomadas principalmente pelas ameaças e não pela postura de algumas pessoas que acompanham as sessões. Mas Almir entende que muitos confundem uma sessão ordinária com uma audiência pública, quando a manifestação popular é autorizada perante inscrição.
Sobre as ameaças, o vereador afirma que a polícia civil e o Gaeco estão investigando e por isso não pode dar mais detalhes.
Mas o Informe apurou que quatro vereadores foram alvo: o próprio Almir, o vice-presidente Maurício Goll (PSDB), a primeira secretária Cristiane Loureiro (Podemos) e Silmara Miguel (PSD). A ameaça dizia respeito ao autor do atentado a creche Cantinho Bom Pastor, pedindo que ele fosse liberado se não todos na Câmara morreriam.
Antigamente a câmara de vereadores era a casa do povo.
Triste vergonha.
Constatando que a ameaça é para liberação do assassino , o culpado , ou culpados , devem responder de acordo com a lei . Imagina alguém pedir para aquele vagabundo ser liberado. Perpetua é pouco .