Campanha para acolher mulheres vítimas de violência sexual é lançada em Blumenau

Seguem fortes por todo o Brasil as discussões sobre um tema muito presente no dia-a-dia do nosso país: a violência sexual. Em Blumenau, uma campanha busca a conscientização sobre o assunto, afinal, informação tem poder e quanto mais gente compreender e falar sobre isso, melhores as chances de tornarmos a nossa sociedade um lugar melhor. Confira mais detalhes sobre a ação no release enviado pela Minha Blumenau:

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O Mapa do Acolhimento é uma iniciativa da Rede Nossas Cidades em parceria com a Minha Blumenau
A cada onze minutos uma mulher é estuprada no Brasil. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mais de 500 mil pessoas são estupradas por ano no país, desse número 89% das vítimas destes atos violentos são mulheres. De acordo com a Vigilância Epistemológica, em Blumenau, em apenas três anos, o número de atendimentos médicos à vítimas de violência sexual cresceu 211,5%.
O recente caso de estupro coletivo que aconteceu com uma menina de 16 anos no Rio de Janeiro, desencadeou debates e discussões sobre a cultura de estupro e de violência contra as mulheres no Brasil.
Pensando nisso, a rede Nossas Cidades lança a mobilização Mapa do Acolhimento, uma plataforma online para conectar mulheres vítimas de violência sexual a atendimentos especializados neste tipo de situação. Em Blumenau, a campanha tem a parceria da Minha Blumenau.
Nesse primeiro momento a ideia é que terapeutas e profissionais da área de saúde se inscrevam para oferecer seus serviços gratuitamente a algumas destas vítimas. Além disso, pessoas interessadas em apoiar e colaborar com a mobilização também podem se inscrever e participar das #MulheresMobilizadas, que irão ajudar a avaliar os serviços públicos especializados neste tipo de atendimento.
“Eu não acho justo e nem normal que nós mulheres tenhamos que conviver com o medo diário do assédio e da violência sexual. Pior do que isso, é saber que quando uma mulher passa por este tipo de situação, muitas vezes não encontra o acolhimento e o atendimento adequado. Vamos nos unir e nos acolher, nenhuma mulher merece sofrer sozinha!”, afirma Amanda Tiedt, idealizadora do Minha Blumenau.
Para fazer parte da mobilização é só acessar: mapadoacolhimento.nossascidades.org
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Fonte: Marta Brod / Minha Blumenau

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