Uma rápida pesquisa somente na prestação de contas dos dez candidatos ao Governo de Santa Catarina junto ao TSE mostrar que, apenas na largada, mais de R$ 14 milhões já irrigam os cofres das campanhas. O grosso dos recursos vem do Fundo Eleitoral.
O senador Jorginho Mello, do PL, partido do presidente Bolsonaro, já tem a disposição R$ 6,1 milhões, recursos do Fundão. É o que recebeu o maior valor. Alex Alano, do PSTU, tem a sua disposição R$ 500,00, dinheiro doado por uma pessoa.
Depois de Jorginho, Gean Loureiro é o que tem mais valores a sua disposição, nesta largada de campanha, R$ 3,3 milhões, seguido de Esperidião Amin (PP), R$ 2,3 milhões, Carlos Moisés (Republicanos), com R$ 1,9 milhões e Décio Lima (PT) R$ 1, 2 milhões.
Dos cinco, o dinheiro para quatro vem exclusivamente do Fundo Eleitoral. Apenar Moisés tem dois doadores de peso. Um doou R$ 1 milhão, outro R$ 500 mil. R$ 250 mil vem do fundo do Republicanos.
Odair Tramontin, do Novo, recebeu R$ 146 mil, valores relacionados a doação de pessoas físicas.
O dinheiro do Fundo Eleitoral ainda não chegou para a candidatura de Jorge Boeira, do PDT, pelo menos por enquanto. Ele recebeu R$ 98 mil, dinheiro do seu próprio bolso e de uma familiar.
Ralf Zimmer (PROS) e Leandro Borges (PCO) ainda não tem prestação de contas.
É uma prestação de contas inicial, maior parte para o programa de TV daqueles que tem o tempo maior. Mas já dá um valor estratosférico.
O Informe Blumenau já se posicionou a favor do Fundo Eleitoral, por entender que ele democratiza a participação dos partidos, mas critica os valores das campanhas eleitorais e dos repasses.
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