Produtores de cerveja artesanal de todo o país chegam a Brasília para acompanhar a sanção da lei do simples por parte do presidente Michel Temer, prevista para quinta-feira, 27. Entre eles está Carlo Lapolli, presidente da Associação das Microcervejarias Artesanais de Santa Catarina, a Acasc, também sócio da Cerveja Blumenau.
A preocupação dos cervejeiros é de que haja algum veto que retire o setor da nova lei e por conta disso querem conversar com deputados e senadores para marcar o peso deste segmento.
Pela nova lei, as cervejarias artesanais, assim nomo vinícolas e destilarias, passam a integrar o Simples Nacional e a carga tributária que incide sobre elas deixa de ser a mesma aplicada aos grandes produtores nacionais e internacionais. Hoje pagam o mesmo tributo que gigantes do mercado, como Ambev e Brasil Kirin. Caso não tenha mudança o imposto sobre faturamento cairá de cerca de 60% para perto de 32%.
Santa Catarina produz por mês mais de 1 milhão de litros da bebida. São cerca de 50 fabricantes que devem investir, só este ano, mais de R$ 22 milhões. Há sete anos, as microcervejarias artesanais tem um benefício no Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) há sete anos.
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