Checadores de fatos em xeque, armas, PSB desejado e mais…

 

A candidatura do MDB é pra ontem

Simone Tebet, líder do MDB no Senado, observou em entrevista à Rádio Eldorado de São Paulo que “se o presidente demorar mais, não teremos condições nem de lançar candidatura própria”.

Temer vai acabar não concorrendo, deve oferecer apoio à Henrique Meirelles (MDB) no primeiro turno e à algum aliado ou próximo no segundo, para garantir um lugar no próximo governo.

Ou vai ou vai

Na opinião do professor de Ciência Política da FGV, Marco Antônio Teixeira, com o anúncio da equipe econômica de Geraldo Alckmin (Edmar Bacha, José Roberto e Alexandre Mendonça de Barros), o tucano sinaliza que “partiu para o vale tudo”.

“Ou decola ou o partido precisará analisar outras opções. Talvez sinalize muito mais para o mercado do que para quem vota e poderia deslanchar o candidato nas pesquisas”, analisou o especialista para o Broadcast Político.

Um cafezinho por favor

Por falar no tucano, Alckmin gravou ontem (17), o primeiro piloto de conversa com eleitores em uma padaria, conforme antecipou o Painel da Folha.

A ideia, segundo o site BR18, é ainda fazer versões na casa das pessoas, em bares, restaurantes e praças.

Já pensou o Geraldo na sua casa? Mande a sua cartinha!

De bobo, nada

Alckmin defendeu nesta quinta-feira (17), a flexibilização na restrição ao porte de armas no campo.

“Claro que porte de arma pode ter, na área rural, até deve ser facilitado.”

O tucano acena assim aos eleitores simpáticos a esse tipo de proposta feita pelo pré-candidato do PSL, Jair Bolsonaro.
Bolsonaro ao que tudo indica chegou ao teto nas pesquisas e deve sofrer mais desidratação até o dia das eleições, ainda mais se os candidatos mais ao centro e centro direita começarem a usar esse tipo de discurso, focado em porte de armas e na segurança pública.

Palanque definido

PSDB já tem de onde falar em Sergipe.
O senador Eduardo Amorim (PSDB) será candidato ao governo e o líder do governo no Congresso, o deputado André Moura (PSC), disputará o Senado.

Mais prazo aos partidos

O ministro Luiz Fux ofereceu mais 90 dias, contados a partir de 30 de abril, para os partidos se adequarem ao novo sistema eletrônico (SPCA) na apresentação de contas do ano anterior.

A polêmica dos checadores de fatos

Mais alguém aí com saudade do Orkut?

Tentando diminuir o compartilhamento de fake news, o Facebook contratou agências de checagem de informações, como a Lupa e Aos Fatos.

Mas para grupos como MBL, Nas Ruas, Revoltados Online e lideranças da chamada “nova direita”, como o economista Rodrigo Constantino e os jornalistas Joyce Hasselmann e Felipe Moura Brasil esse tipo de iniciativa é um tipo de controle para barrar a disseminação de ideias liberais e conservadoras no período eleitoral, como aconteceu na campanha norte americana.

Eu explico: para todos esses citados, as agências que foram contratadas têm um viés de esquerda e raramente identificam notícias falsas propagadas por personalidades e organizações ligadas a esse campo político.

As agências checam as notícias, alguém checa as agências, alguém checa alguém…
Bem-vindos a era da pós verdade!

E o que resta a Marina?

Se tem uma candidatura complicada este ano é a da Marina Silva (REDE), ele terá 10 segundos de TV e rádio e R$ 10 milhões de Fundo Partidário.
Em evento na UniCuritiba, a pré-candidata disse que vai confiar nos 200 milhões de brasileiros e suas consciências.

“Os 200 milhões de brasileiros e suas consciências serão maiores que os 10 segundos que me deram”, torceu.

TSE rejeita pedido de Bolsonaro

O Tribunal Superior Eleitoral rejeitou o pedido de Jair Bolsonaro (PSL-RJ) contra o conteúdo de pesquisa eleitoral do Datafolha sobre aumento patrimonial.

Os ministros alegaram liberdade de imprensa e expressão.

Por falar no “mito”

“O Bolsonaro folclórico é sua própria explicação. O que explica tanta gente disposta a elegê-lo, segundo as pesquisas de intenção de voto, sabendo o que sabe ou não querendo nem saber?”, questiona Luis Fernando Veríssimo em sua coluna do Globo.

 O escritor relembra os anos de ditadura no Brasil ao afirmar que Bolsonaro faz apologia à tortura. “Ninguém se incomoda que fomos um Estado assassino?”

Todo mundo quer!

Todo mundo quer o PSB como aliado.
Carlos Siqueira, presidente nacional da legenda, teve encontros com o PT e PDT nos últimos dias.
Com o PT alianças estaduais. No plano nacional as conversas são preliminares com Ciro Gomes e Álvaro Dias.

MDB faz as contas

Com uma candidatura à presidência cada vez mais difícil, pois Temer é o Temer e Henrique Meirelles tem somente a economia como troféu – um troféu bem “xinfrim” -, o MDB faz as contas para se espalhar pelo legislativo.
Pelas projeções do senador Romero “Sangria” Jucá, o partido poderá terminar as eleições com uma bancada de 60 deputados e 18 senadores.

O alvo é ter a maior bancada nas duas casas.
Desafio para o Ciro Gomes (PDT), que disse que não governaria com o MDB e “destruiria” o partido democraticamente, isso se eleito, claro.

Por hoje é isso, mas amanhã voltaremos com mais algumas jogadas do xadrez chamado política brasileira.