Chefe da Casa Civil vem para os holofotes da CPI dos Respiradores

O depoimento do empresário Samuel de Brito Rodovalho, representante da Cima Industries Inc. Medical Division, nesta terça-feira na CPI dos Respiradores da Assembleia Legislativa, trouxe um novo capítulo nesta mal contada compra de 200 respiradores pelo Governo do Estado da Veigamed.

O relator, deputado Ivan Naatz (PL), trouxe a informação que Samuel, citado no depoimento de Rafael Wekerlin, CEO de uma importadora de Joinville como a pessoa que pediu uma comissão de R$ 3 milhões pela eminente venda, tem relação pessoal com o recém empossado chefe da Casa Civil, Amândio da Silva Junior, que assumiu no dia 10 de maio, depois do pedido de exoneração de Douglas Borba, hoje preso temporariamente.

Relação pessoal acontece, mas o que chama atenção é que Rodovalho e outras pessoas envolvidas na compra que dizem não ter sido concretizada aparecem numa vídeo conferência com Amândio – então fora do Governo, dias antes de Borba deixar a casa civil – discutindo negócios privados relacionados com a Covid. Negócios estes que também não avançaram, segundo o empresário depoente.

Amândio foi secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico até dezembro do ano passado, portanto, ficou pouco tempo fora do governo Carlos Moisés(PSL).

Outro personagem trazido para os holofotes é Sandro Yuri Pinheiro. Ele era assessor da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e participou da conversa com Amândio e Rodovalho, sobre esta “prospecção” de negócios nestes tempos de combate a pandemia.   Quando Amândio foi nomeado chefe da Casa Civil, Yuri foi junto como assessor especial.

 

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