O comércio de Blumenau e região continua abrindo as vagas de emprego temporárias específicas para o seu mês mais importante, dezembro. O varejo do Médio Vale deve contratar cerca de 1,2 mil trabalhadores neste ano, número próximo ao contabilizado no fim do ano passado – o de Blumenau, especificamente, deve chegar a 700 trabalhadores temporários.
“Da maneira como o ano iniciou para o setor, extremamente positiva, poderíamos ter uma quantidade muito maior de trabalhadores temporários. Mas por conta da pandemia, vivemos uma situação nova e que afeta cada estabelecimento de maneira diferente”, destaca o diretor executivo do SINDILOJAS Blumenau, Márcio Salvador Rodrigues.
Ele lembra que, fora parte do mês de março, de todo o mês de abril e parte de maio, o número de contratações no comércio e nos serviços foi consideravelmente superior ao de demissões. Isso foi perceptível em toda a área de atuação do SINDILOJAS, que além de Blumenau abrange ainda Ascurra, Apiúna, Benedito Novo, Doutor Pedrinho, Indaial, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó.
“O comércio continua reagindo, mas existem todos os procedimentos relativos à COVID-19, que vão do atendimento ao cliente ao cuidado com os funcionários. Temos ainda muitos colaboradores que estão no grupo de risco e continuam afastados, por exemplo”, explica Rodrigues. Ele adianta que parte desses 1,2 mil temporários (de 20% a 35%) podem ser efetivados após o período de Festas.
Contratação tímida no Litoral
Pesquisa da Fecomércio SC divulgada nesta semana indica que a contratação de temporários para fim de ano e verão deve ser mais tímida no litoral de Santa Catarina, por conta da perspectiva de menor movimentação de turistas neste verão e das incertezas econômicas por conta da pandemia.
Os colaboradores extras começam a ser selecionados em setembro, com alta de contratação em dezembro (56,1%), para atender as demandas das festas de fim de ano e da temporada.
Quase metade dos entrevistados não pretende contratar e uma porcentagem considerável de 10,8% não sabe ou não respondeu. Questionados sobre as movimentações no quadro permanente de funcionários, 47,9% relataram que permanece igual, 44,7% tiveram redução e apenas 5,2% registrou aumento na comparação com o ano passado.
Fonte: SINDILOJAS
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