As informações são do jornalista Gerson Camarotti, do G1
Com a morte do ministro Teori Zavaski, relator da Operação Lava Jato no Supremo, os rumos do processo no STF por enquanto estão sem rumo. Os demais ministros, de forma discreta, ficaram preocupados com a espera para preencher a vaga deixada por ele, que precisa ser uma indicação do presidente Michel Temer. Isso poderia criar uma saia-justa, já que o nome precisa ser avaliado e aprovado pelo Senado, onde vários políticos com mandato são investigados pela Lava Jato.
Pra evitar que isso aconteça, uma redistribuição do novo relator antes da indicação seria uma opção, porém a viabilidade ou não dessa medida está agora nas mãos da presidente do Supremo, a ministra Carmem Lúcia.
O próximo passo do processo, a megadelação da Odebrecht, deve ter a homologação atrasada. E tudo isso demanda tempo, já que o novo relator vai ter que ler e analisar as mais de 800 páginas do processo.
O fato é que a Lava Jato continua, e precisa continuar. Teori fez a parte dele, de forma honrosa e com a postura que se espera de um magistrado.
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