Estudo feito pelo Sebrae e Fundação Getulio Vargas (GFV) apontou que, no último mês de junho, houve uma melhora na confiança dos Microempreendedores Individuais (MEI) em comparação com o mês anterior. O IC-MEI variou, positivamente, 3,5 pontos, impulsionado, principalmente, pelo resultado da Indústria de Transformação, que cresceu 5,6 pontos, e do setor de Serviços, com crescimento de 4,3 pontos.
O Índice é elaborado a partir cruzamento entre a avaliação da situação atual e a tendência dos negócios e demanda prevista. Segundo o atual levantamento, entre os microempreendedores individuais houve uma alta de 5,3 pontos no Índice de Expectativa (variação de 124,2 pontos para 129,5), puxada, em especial, também pela elevação da expectativa dos MEI da Industria (9,5 pontos), em comparação com o mês de maio. Enquanto isso, o indicador da situação atual avançou 1,7 ponto (de 69,6 para 71,3), na média geral.
Para Décio Lima (PT), presidente do Sebrae, a variação positiva no índice de confiança dos MEI confirma o acerto das políticas implementadas pelo governo federal, com destaque para aquelas voltadas ao segmento da Indústria.
“O microempreendedor é aquele que enfrenta todas as dificuldades de um mercado econômico que foi feito para os grandes, para a acumulação das riquezas. São aqueles que enfrentam as adversidades. Desta forma, este índice de confiança é extraordinário, pois esses negócios precisam de visibilidade e, com isso, conquistar longevidade e sobrevivência das empresas. Com isso, passamos a ter a segurança necessária no ambiente de negócios proporcionada pelo presidente Lula e o vice Geraldo Alckmin. O país está no rumo certo com os índices econômicos refletindo melhora na vida dos brasileiros”, comenta.
O Sebrae é parceiro do governo federal no Programa Brasil Mais Produtivo, que somente no primeiro semestre alcançou mais de 26 mil empresas do setor da Indústria. “Aproximadamente 22 mil empresas foram orientadas pelos Agentes Locais de Inovação (ALI) em relação à produtividade, enquanto 4 mil receberam capacitações sobre transformação digital”, comenta Décio. “A retomada da indústria brasileira passa, necessariamente, pela valorização e resgate das pequenas empresas, uma vez que elas representam 95% do setor”, acrescenta.
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