Com muita confusão fora do plenário, os deputados estaduais aprovaram nesta quarta-feira, 16, o Projeto de Lei do Executivo com mudanças no plano de carreira do magistério. Foram 26 votos a favor e 12 contra. Um projeto polêmico
A proposta do Governo do Estado para os professores é polêmica, mesmo entre os integrantes da base de Raimundo Colombo. Alguns deputados governistas manifestaram descontentamento com a proposta coordenada pelo ex-reitor da FURB, Eduardo Deschamps (PSB, secretário estadual de Educação. O Sinte já havia se manifestado contrário.
Policiais militares garantiram que os manifestantes ligados ao sindicato não invadissem o plenário. Houve empurra empurra, bate boca, arranhões dos dois lados. Muita coisa foi atirada no plenário, até sapatos.
Mas uma imagem feia para a cidadania. Para a política, mas também para a imagem da educação e dos educadores.
Desnecessário.
Do lado de dentro, a sessão seguiu e a proposta do governo de descompactar a tabela salarial dos professores da rede estadual prevaleceu. “A aprovação do plano é importante para a modernização da carreira do magistério além de adapta-lá à lei do piso.” , “defendeu Eduardo Deschamps, um nome sempre lembrado como possível candidato a prefeito ou vice em 2016.
A deputada petista Luciane Carminatti criticou a postura do Governo e defendeu os manifestantes: ” lamento que tenhamos chegado neste cenário de guerra que mostra a incapacidade de diálogo do governo”
O projeto aprovado recebeu algumas emendas de deputados. O relator do novo plano de carreira, Valdir Cobalchini (PMDB), apresentou alterações à proposta original, mas não tocou nos dois pilares da proposta: a incorporação dos 25% de regência de classe aos salários e a definição desde já de todos os reajustes da categoria até o final do governo Raimundo Colombo (PSD), em 2018.
Entre as mudanças, a antecipação do reajuste do ano que vem de maio para março, a criação de uma comissão com integrantes do governo, da Alesc e do Sinte para avaliar aumentos anuais além dos previstos na tabela e a determinação de que seja feito concurso público a cada dois anos.
A carreira do magistério deveria ser algo primordial ao governo , nossos mestres merecem ter o maior salario do funcionalismo público .Sem professores não existiria vereador , deputado, governador, senador ou Presidente .Infelizmente quando deixamos a escola, muitos viram políticos e esquecem da “professorinha