O deputado estadual Ivan Naatz, líder da bancada do PL, que propôs e foi relator da CPI dos Respiradores na Assembleia Legislativa, no ano passado, voltou a cobrar a continuidade das investigações via Ministério Público e Polícia Civil com base no relatório final que apontou responsabilidade administrativa do governador Carlos Moisés, e criminal de outras 13 pessoas envolvidas na compra considerada fraudulenta dos 200 equipamentos com pagamento adiantado de R$ 33 milhões e sem garantia de entrega. O relatório também serviu de base para o segundo pedido de impeachment do governador, em tramitação na Alesc.
“Passados dez meses da compra e seis meses da entrega do relatório ninguém foi denunciado”, questionou o parlamentar.
Via assessoria , o MP catarinense informou que aguarda o retorno do inquérito resultante da Força Tarefa , que incluiu ainda a Polícia Civil e o Tribunal de Contas do Estado, encaminhado em junho ao Superior Tribunal de Justiça( STJ), em Brasília, em função do foro especial do governador, mencionado nas investigações. Como não teriam sido encontrados indícios da participação direta de Carlos Moisés , segundo relatório investigativo da Polícia Federal , o processo deve voltar a instância estadual para o prosseguimento em relação aos demais envolvidos, depois que houver uma manifestação também do Ministério Público Federal ao relator do inquérito no STJ, ministro Benedito Gonçalves.
“O parlamento fez sua parte e continuará vigilante”, afirmou o deputado Naatz , lembrando ainda que “ o fato de não terem sido constatados indícios criminais da participação direta do governador na fraude da compra dos respiradores , não afasta a sua responsabilidade político – administrativa no caso “.
Fonte: Alesc
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