Enquanto o relator da CPI Jefferson Forest (PT) comemorava uma decisão judicial que garantia a continuidade dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito que apura o suposto uso de um servidor público para serviço particular no sítio da família do vice-prefeito, os advogados ligados a Jovino Cardoso Neto comemoram outra decisão.
O juiz substituto José Adilson Bittencourt Junior concedeu liminar para Alexandre Pereira e seus familiares com relação ao depoimentos deles na CPI que investiga o vice-prefeito Jovino Cardoso Neto. Eles serão ouvidos na condição de informantes e não mais de testemunhas.
Com isso eles podem permanecer em silêncio e não serem obrigados a assinar o termo de compromisso de dizer a verdade, além de poder comunicar-se com seu advogado em qualquer momento, inclusive de forma privada. Em consequência também não podem ser detidos, lembrando que uma CPI tem poder de polícia.
O juiz atendeu uma ação dos advogados da família, que defendem a tese que pela relação pessoal com o vice-prefeito, não podem gerar provas contra.
Os quatro familiares de Alexandre Pereira tem depoimentos previstos para esta quarta-feira, a partir das nove horas da manhã. Eles já foram ouvidos, mas como se constatou que mentiram no primeiro depoimento, foram reconvocados.
Alexandre Pereira é o pivô da acusação contra Jovino Cardoso, Servidor comissionado, lotado no gabinete do vice-prefeito, é acusado de trabalhar no sítio da família de Jovino durante o horário do expediente na Prefeitura.
Assim caminha a nossa Justiça.
So uma pergunta : O ministerio publico ja julgou os 2 integrantes da CPI sobre a operação Tapete Negro….não?
Então não possuem dignidade para investigar ninguém.