Aconteceu nesta quarta-feira, 10, o tão esperado depoimento do servidor público efetivo João Adilson Correa Camargo, motorista lotado no gabinete do vice-prefeito. Ele, que entrou em férias na reta final da comissão, estavam com dificuldades para localizado e era considerado peça chave pelo relator Jefferson Forest (PT). Foi questionado por quase meia hora, mas negou quase tudo.
Disse nunca ter dirigido para Jovino ou algum familiar para fins particulares. Foi questionado se levava a cunhada de Jovino para a creche, negou. Sobre a suposta viagem que teria feito para Curitiba, conduzindo a esposa do vice-prefeito para uma cirurgia, garantiu ter ido com seu carro particular e num sábado.
Foi muito questionado se levou, com carro da Prefeitura, os familiares do servidor Alexandre Pereira, pivô das investigações contra o vice-prefeito, no famoso café com Jovino e o advogado, minutos antes dos depoimentos na CPI. Confirmou ter feito o transporte, mas novamente com seu carro.
Enfim, negou tudo.
Mais uma vez o relator comparou o cartão ponto dos servidores do gabinete do vice. O de João Adilson batido adequadamente, enquanto o de Alexandre Pereira tinha poucos registros.
Na abertura da sessão da sessão desta quarta, Jefferson Forest leu o e mail que desencadeou a investigação e depois a CPI. Foi enviado no dia 30 de janeiro, por um servidor público. Pelo menos é o está no texto, que reproduzo abaixo.
A suspeita dos bastidores é de que o autor do e mail seria o próprio João Adilson. Se realmente foi ele, mudou de ideia, pelo depoimento de hoje.
No máximo em dez dias, Jefferson Forest apresentará o parecer, que deverá ser analisado e aprovado pelos cinco integrantes da CPI, para seguir adiante.
Se não pode aparecer a denuncia é vazia , não pode aparecer porque ?