O Índice de Confiança do Empresarial Industrial por setor (ICEI), divulgado nesta sexta-feira, 19, subiu em 26 dos 29 setores industriais na passagem de julho para agosto deste ano. O aumento ocorreu em todas as cinco regiões do Brasil e em todos os portes de indústria (pequenas, médias e grandes empresas).
De acordo com o relatório produzido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), os maiores avanços da confiança aconteceram nos setores de Couro e artefatos de couro (+7,1 pontos), Biocombustíveis (+4,6 pontos) e Produtos de metal (+4,2 pontos).
Todos os setores industriais registraram melhora na avaliação das condições atuais da economia brasileira, sendo que 20 deles fizeram uma transição de uma percepção de piora da economia brasileira, em julho, para uma percepção de melhora da economia, em agosto, aponta a entidade.
“A melhora da confiança do empresário está associada a dois fatores: a recuperação da economia, que vem se apresentando desde o primeiro semestre, e as desonerações que ocorreram em itens que afetam amplamente os setores industriais e vinham pressionando os custos de produção, como energia e combustíveis, dando algum alívio para essa pressão de custos que já vem atrapalhando a indústria brasileira há algum tempo”, explica a economista da CNI Larissa Nocko.
De acordo com a confederação, em apenas três setores houve queda da confiança entre julho e agosto: Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-2,5 pontos), Produtos de limpeza, perfumaria e higiene pessoal (-1,8 ponto) e Máquinas e equipamentos (-0,3 ponto).
Com relação à confiança por portes de empresa, o índice apontou um avanço em todos os portes de empresa do setor industrial, principalmente nas médias empresas (+2,8 pontos), seguidas das grandes empresas (+2,4 pontos) e pequenas empresas (+1,8 ponto).
Região
No recorte por região, o levantamento mostrou avanço da confiança em todas as áreas do país. O Centro-Oeste lidera com +3,5 pontos, seguido pelo Norte (+3,1 pontos), Sul (+2,2 pontos), Nordeste (+2,2 pontos), e Sudeste (+2,1 pontos).
“Com exceção da região Norte, cujos empresários já percebiam melhora da economia em julho, os empresários das demais regiões fizeram uma transição de uma percepção de piora da economia brasileira para uma de melhora da economia, na passagem de julho para agosto”.
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