Já está disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a declaração de bens dos candidatos à Presidência da República que já registraram suas candidaturas. Desde o último domingo, 7, os números estão disponíveis no portal DivulgaCand.
Os valores dos patrimônios informados até esta quarta-feira, 10, vão de R$ 197 a R$ 24,6 milhões. Mais uma vez é do Partido Novo o candidato com mais bens, Felipe D’Avilla. Em 2018, o outro presidenciável do Novo, João Amoedo, apresentou uma patrimônio de mais de R$ 425 milhões, isso mesmo.
Confira a lista compilada pelo G1.
Ciro Gomes (PDT) – R$ 3,03 milhões
O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, declarou ter um patrimônio de R$ 3.039.761,97 milhões no registro de sua candidatura ao Planalto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A quantia superior à informada no pleito de 2018, quando Ciro declarou R$ 1.695.203,15 em bens.
Nos dados atuais, Ciro afirma ser proprietário de: duas casas (R$ 300 mil e R$ 160 mil), dois automóveis (R$ 85 mil e R$105 mil) e dois apartamentos (R$ 687 mil e R$ 381 mil).
Segundo o TSE, o maior valor declarado foi um crédito decorrente de alienação de R$1.004.590,70.
Candidata a vice na chapa com Ciro, Ana Paula Matos declarou ao TSE ter um patrimônio de R$1.207.912,22. Seu bem de maior valor é um apartamento de R$ 990.733,95. Há, ainda, dois automóveis (R$ 93 mil e R$ 94 mil), R$ 28.928,15 em caderneta de poupança e um depósito bancário em conta corrente de R$ 1.034,01.
Felipe D’Avilla (Novo) – R$ 24,6 milhões
O candidato do Novo à Presidência da República, o cientista político e empresário Felipe D’Avila, informou à Justiça Eleitoral ter R$ 24,6 milhões em bens. O patrimônio inclui uma casa de R$ 2,3 milhões e participações em investimentos nos valores de R$ 7 milhões e R$ 10,3 milhões.
Já o candidato a vice pelo Novo, o administrador Tiago Mitraud, informou contabilizar R$ 1,9 milhão em bens. O valor inclui uma aplicação em renda fixa de R$ 1 milhão e uma apartamento de R$ 117,4 mil.
Jair Bolsonaro (PL) – R$ 2,3 milhões
Presidente e candidato à reeleição pelo PL, Jair Bolsonaro informou ter R$ 2.317.554,73 em bens. na lista, o presidente diz, entre outras coisas, possuir quatro casas — uma delas no valor de R$ 603.803,54 e outra de R$ 40.000,00. A quantia é um pouco superior à informada no pleito de 2018, quando Bolsonaro declarou R$ 2.286.779,48.
Candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por Bolsonaro, o general Braga Netto (PL) declarou ter um patrimônio de R$ 1.631.986,81. Os bens de maior valor na declaração são ações, que somadas totalizam R$ 1.058.300.
Léo Péricles (UP) – R$ 197,31
O candidato da Unidade Popular, o ativista social Léo Péricles, declarou ter R$ 197,31 em um investimento na caderneta de poupança. A candidata a vice do partido, a servidora pública Samara Martins, informou que tem R$ 3.364,55 em bens. Péricles e Martins formam a única chapa integralmente constituída por pessoas pretas nas eleições de 2022.
Lula (PT) – R$ 7,4 milhões
O candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, informou ao TSE ter R$ 7,4 milhões em bens, incluindo um apartamento de R$ 94.571,25 e R$ 5,5 milhões em previdência privada na modalidade VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).
Já o candidato a vice na chapa, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), declarou ao TSE ter um patrimônio de R$ 1 milhão. Seu bem de maior valor é um apartamento de R$ 323.806,02.
Pablo Marçal (Pros) – R$ 16,9 milhões
Nome que teve a candidatura registrada no TSE pelo Pros, o coach e influenciador digital Pablo Marçal declarou ter R$ 16,9 milhões em bens. Do total, cerca de R$ 13 milhões provêm de participações societárias.
A candidata à vice-presidência pela chapa, a policial militar Fátima Pérola Neggra (Pros), não cadastrou bens no TSE.
Apesar de o nome de Marçal ter sido registrado no TSE, a nova direção do Pros definiu por retirá-lo da disputa eleitoral. A retirada da candidatura própria ocorreu de forma unânime em votação feita com 29 integrantes da cúpula do partido presentes em reunião, segundo ata registrada pelo partido no TSE. O partido deverá declarar apoio a Lula já no primeiro turno.
Simone Tebet (MDB) – R$ 2,3 milhões
A candidata do MDB, a senadora Simone Tebet, informou à Justiça Eleitoral ter R$ 2,3 milhões em bens. A maior parte do patrimônio provém de imóveis, incluindo cinco apartamentos de R$ 200 mil e dois terrenos de R$ 200 mil.
A vice na chapa, a também senadora Mara Gabrilli (PSDB), declarou ter patrimônio de R$ 12,8 milhões em bens. O valor inclui R$ 5,1 em aplicações em investimentos, R$ 2,3 milhões em previdência privada na modalidade VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e um apartamento de R$ 950 mil.
Sofia Manzano (PCB) – R$ 498 mil
A candidata do PCB à presidência, a economista e professora Sofia Manzano, informou à Justiça Eleitoral ter R$ 498 mil em bens. O patrimônio inclui um apartamento de R$ 200 mil e uma casa de R$ 294 mil.
O candidato a vice na chapa, o jornalista Antônio Alves (PCB), declarou ao TSE ter R$ 13,3 mil em bens, sendo R$ 12 mil relativo a um veículo automotor.
Vera Lúcia (PSTU) – R$ 8.805
A candidata do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), a socióloga Vera Lúcia, informou à Justiça Eleitoral ter um único bem registrado em seu nome: uma conta poupança com R$ 8.805 depositados.
Já a ativista indígena Raquel Tremembé (PSTU), vice na chapa, declarou não possuir bens.
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