Debate sobre região metropolitana reúne apenas um prefeito

Foto: Fábio Queiroz/Agência AL

Não mais de 60 pessoas estiveram presentes na audiência pública da Assembleia Legislativa sobre a região metropolitana do Vale do Itajaí, realizada nesta quinta-feira, 14, na sede da AMMVI, em Blumenau. Os deputados da cidade estavam lá: Ivan Naatz (PDT), o proponente; Ana Paula Lima (PT), autora do projeto de lei que já tramita; Jean Kuhlmann  e Ismael dos Santos, ambos do PSD.

Foto: Fábio Queiroz/Agência AL
Foto: Fábio Queiroz/Agência AL

O prefeito de Indaial, Sergio Almir dos Santos, vice-presidente da AMMVI, também esteve presente. Representando a Prefeitura de Blumenau estava o secretário Juliano Gonçalves (PV). Também estava lá o vice-prefeito Jovino Cardoso Neto (PSD).

A grande maioria destacou a importância da região metropolitana, prevista pelo projeto de lei para contar com cinco municípios – Blumenau, Indaial, Pomerode, Gaspar e Timbó -, com a possibilidade de ampliar para outras cidades do Alto Vale. Seria a possibilidade de trabalhar em conjunto com problemas e desafios comuns a todos os municípios, como a coleta de lixo, o transporte coletivo inter-municipal e o saneamento básico, para ficar em apenas alguns.

Na abertura Naatz apresentou alguns números, como participação no PIB catarinense e índice de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), para justificar a importância. A deputada Ana Paula Lima falou que seu projeto está parado na Comissão de Constituição e Justiça, aguardando apenas o pronunciamento dos prefeitos da AMMVI para seguir tramitação.

Se depender da participação deles, destes prefeitos, não deve andar, pois das seis cidades, apenas um esteve presente, no caso o prefeito Serginho, de Indaial.

Quem deu uma ducha de água fria foi a professora da Furb e especialista em regiões metropolitanas, Claúdia Siebert. Defendeu a integração regional, mas lembrou que as tentativas de criação da região de Blumenau não deram resultado. “Pela terceira vez, temos um projeto de lei que tenta recriar a região metropolitana de Blumenau, e precisamos de um trabalho técnico e não apenas político para obter resultados concretos”.

 

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