Em reunião nesta quarta-feira, 20, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter o ritmo de corte na taxa básica de juros, com redução de 0,5 ponto percentual, baixando a Selic de 13,25% para 12,75% ao ano – esse foi o segundo recuo seguido, o primeiro havia sido anunciado pelo Copom em agosto.
A queda beneficia a sociedade e os empresários, que são diretamente afetados, principalmente no acesso a crédito. É o que aponta a pesquisa “Financiamento dos Pequenos Negócios no Brasil”, divulgada nesta semana pelo Sebrae. Segundo o estudo, o alto índice dos juros cobrados pelos bancos afasta os empreendedores, que têm no cartão de crédito a principal fonte de financiamento.
Mesmo assim, a Selic ainda não acompanha a onda de indicadores positivos da economia brasileira.
“O Banco Central está baixando a taxa de juros em doses homeopáticas, enquanto a economia brasileira dá fortes lampejos de crescimento. Estamos diante de uma projeção de crescimento para o PIB, de 2,5% para 3,2%; tivemos um superávit considerado o maior da nossa história, além da geração de empregos que chega a 1,2 milhão de postos de trabalho. O Banco Central ainda não está em sintonia com a economia brasileira pois o crédito é importante para os empresários de pequenos negócios. Vamos festejar, mas vamos continuar monitorando e lutando por taxas menores”, afirmou.
Lima explicou que a combinação juros altos e inflação diminui o poder de compra das famílias, o que afeta a sobrevivência das nossas empresas, impactando a geração de empregos e renda. “É um ciclo que precisa ser quebrado”, comenta o presidente do Sebrae.
Verifica-se que este senhor não entende nada de economia .