Definição de Mário Hildebrandt no PL fica para mais uns dias

Foto: divulgação

A situação do advogado Filipe Mello dominou a pauta política desta tarde no centro administrativo do Governo do Estado e pode ter atrapalhado parte da conversa entre o governador Jorginho Mello (PL) e o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (Podemos), sobre a eleição de 2024 e o destino partidário do atual comandante da Prefeitura.

Como se sabe, Filipe, filho de Jorginho, em comum acordo com o pai, desistiu de assumir a Casa Civil do Estado, depois da repercussão política e jurídica, apesar da decisão favorável do poder judiciário. O assunto caiu uma bomba no meio político, às vésperas da posse de Filipe e outros nomes neste começo de segundo de mandato.

Também se sabe que Hildebrandt, mesmo sem ser candidato nesta eleição, não fica no Podemos e o destino mais encaminhado é o PL, presidido por Jorginho em Santa Catarina. Teve mais de um ano para pensar para onde ia e tem agora menos de três meses para liderar a ida de seu grupo político para outro partido com vistas a eleição municipal.

Não era este o mote da reunião desta terça-feira entre o governador e o prefeito, mas impossível dissociar as conversas faltando tão pouco tempo, por conta dos prazos da legislação eleitoral. Hildebrandt esteve acompanhado do seu braço direito, André Espezim, hoje presidente do Samae numa situação emergencial.

A pauta:

“…foi momento de atualizarmos o Governador sobre as obras que temos em execução com recursos do Estado; de reiterarmos a importância da compra do Sesi para o esporte de Blumenau e de Santa Catarina e de abrirmos novamente o projeto do novo Corredor Norte, que tem sido nossa prioridade. Se tirado do papel, e precisamos do apoio financeiro do Estado para isso, a obra mudará completamente a realidade de mobilidade da região das Itoupavas”, escreveu o prefeito nas redes sociais dele.

Apurei que houve um pedido para deixar a conversa política para mais uns dias, ainda em janeiro. Jorginho reiterou o apreço a Hildebrandt, a disposição para estar junto na disputa em Blumenau, mas a necessidade de aparar arestas internas. Sabe da dificuldade de composição entre o prefeito e o deputado estadual Ivan Naatz, presidente do PL em Blumenau e principal liderança partidária na região.

E vai precisar resolver, tem traquejo político para isso. Mas, com o turbilhão que envolveu o episódio Filipe Mello, Jorginho preferiu adiar decisões sobre a situação de Blumenau.

Mas muito dificilmente não estarão juntos em 2024.

1 Comentário

  1. olha sinceramente, o PL ja esta mais misturado que arroz de segunda… a maioria que está vindo é de esquerda ou tem um pezinho lá, e pior, tem lugares que estão apoiando, se não diretamente mas indiretamente nomes de esquerdoides fascistas..

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