NAPOLEÃO BERNARDES
Prefeito de Blumenau
Blumenau é uma cidade admirável. Bonita, realizadora, que tem na qualidade do que faz sua principal marca. Logo após completar 165 anos, ela recebe visitantes de todo o Brasil na Oktoberfest, uma festa que também nos orgulha. Feita pelo poder público, ela é referência de qualidade por gastronomia, atrações, segurança, limpeza e muitos outros itens que impressionam os turistas e orgulham os blumenauenses.
Porém, se no mês de outubro a cidade ganha a alegria de sua festa maior, por outro lado o trabalho não para. Nem na prefeitura, nem na iniciativa privada.
Este trabalho constante, esta maneira diferenciada de fazer as coisas bem feitas, é que fazem com que Blumenau tenha uma qualidade de vida invejável que lhe dá títulos nacionais que também devem orgulhar a cada um de nós.
Somos a 1ª cidade do Brasil em longevidade (ONU), 1ª em desenvolvimento social (Austin Rating), 1ª em educação (Austin Rating), 4ª melhor cidade do país para criar filhos (Delta Economics & Finance), 6ª melhor em eficiência de negócios (Brazil Competitiveness Profile), 12ª cidade do Brasil e 2ª de Santa Catarina em qualidade de vida (Brazil Competitiveness Profile) e 25ª do país e 6ª do estado com o melhor índice de Desenvolvimento Humano Municipal (ONU). Esta é uma obra de todos nós.
Claro que temos muito que avançar. Temos problemas comuns a todos os médios e grandes municípios do país, a começar pela escassez de recursos financeiros provocada por uma distribuição injusta dos recursos públicos, onde o município, onde as pessoas vivem e necessitam que suas demandas sejam atendidas. Por mais que os blumenauenses colaborem na arrecadação, muito é o que vai para a União e são poucos os recursos que ficam aqui.
Porém, por mais que tenhamos nos esforçado desde o início da nossa gestão para fazer mais com menos, alguns anseios ficam a descoberto. É como um cobertor curto demais. Quando se tapa o pescoço, os pés ficam de fora.
É o caso, por exemplo, da repavimentação de algumas ruas de asfalto, como a rua Bahia. Temos projeto, faltam recursos. E a crise econômica nacional está piorando esta situação
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