A taxa de desemprego no Brasil ficou em 10,5% no trimestre encerrado em abril, com a falta de trabalho ainda atingindo 11,3 milhões de brasileiros, segundo divulgou nesta terça-feira, 31, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O desemprego recuou 0,7 ponto percentual em relação aos 3 meses imediatamente anteriores e 4,3 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. Trata-se da menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em abril desde 2015, quando foi de 8,1%.
“O número de pessoas ocupadas, de 96,5 milhões, é o maior da série histórica, iniciada em 2012, e mostrou alta de 1,1% na comparação com o trimestre de novembro a janeiro e de 10,3% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior”, destacou o IBGE.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No levantamento anterior, referente ao 1º trimestre, a taxa de desemprego estava em 11,1%, atingindo 11,949 milhões de pessoas. Na mínima da série histórica, registrada em 2014, chegou a 6,5%.
O resultado veio melhor que o esperado. A mediana de 25 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data projetava uma taxa de 10,9% no trimestre encerrado em abril. O intervalo da estimativa variava de 10,7% até 11,2%.
“Nesse trimestre, estamos diante da manutenção do processo de retração da taxa de desocupação, que vem ocorrendo desde o trimestre encerrado em julho de 2021, em função, principalmente, do avanço da população ocupada nos últimos trimestres”, destaca Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE.
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