A taxa de desemprego no Brasil ficou em 12,2% no 1º trimestre, atingindo 12,9 milhões de pessoas, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua) divulgada nesta quinta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado representa uma alta de 1,3 ponto percentual (p.p) na comparação com o último trimestre de 2019 (11%). Dessa forma, o número de pessoas na fila por um emprego aumentou em 1,2 milhão em 3 meses, em meio aos primeiros impactos da pandemia de coronavírus na atividade econômica e no mercado de trabalho.
Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, entretanto, houve queda de 0,5 ponto percentual.
No trimestre encerrado em fevereiro, a taxa de desemprego foi de 11,6%, atingindo 12,3 milhões de brasileiros. O IBGE, no entanto, só considera comparáveis os resultados de um mesmo trimestre e de 3 meses de intervalo.
Recorde de pessoas fora da força de trabalho
A população fora da força de trabalho chegou a 67,3 milhões, patamar recorde desde o início da pesquisa, no primeiro trimestre de 2012, com alta de 2,8% (mais 1,8 milhão de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 3,1% (mais 2,0 milhões de pessoas) em relação ao mesmo período de 2019.
Neste grupo estão as pessoas que não procuram trabalho, mas que não se enquadram no desalento (pessoas que desistiram de procurar emprego).
Os desalentados somaram 4,8 milhões no trimestre encerrado em março, quadro estatisticamente estável em relação ao trimestre móvel anterior e ao mesmo período do ano passado.
Taxa de informalidade fica em 39,9%
A taxa de informalidade atingiu 39,9% da população ocupada, representando um contingente de 36,8 milhões de trabalhadores informais. No trimestre móvel anterior, essa taxa havia sido 41% e no mesmo trimestre do ano anterior, 40,8%.
Fonte: G1
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