Dirlei Paiz retoma rede social e inaugura “Casa de Bolsonaro” antes da campanha começar

Imagem: reprodução

Dirlei Paiz, que se apresenta como Pastor Dirlei, pré-candidato a vereador em Blumenau pelo PL, retomou suas redes sociais, que haviam suspensas por determinação do STF em agosto de 2023, quando ele foi detido, acusado de participar de um grupo de Whatsapp que, teoricamente, teria sido usado para mobilizar e organizar pessoas a participarem dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 em Brasília, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas.

Dirlei foi um dos líderes das manifestações contra o resultado das eleições que ocorreram em frente ao 23 Batalhão de Infantaria de Blumenau e ficou detido quase quatro meses. No alvará de soltura, estava, entre outras restrições, o uso das redes sociais, além do uso de tornozeleira eletrônica.

É bem verdade que Dirlei usou do jeitinho brasileiro e usou as redes sociais da sua esposa para se comunicar e fazer pré-campanha. Foram dezenas de postagens políticas falando de Dirlei, ou que ele falava, ou endossando suas posições ideológicas.

O pré-candidato não esperou nem a campanha começar – a largada é 16 de agosto -, nem mesmo o prazo das convenções encerrar – era 5 de agosto – para inaugurar uma espécie de comitê de campanha, chamado de Casa do Bolsonaro, no dia 3 de agosto.

Ao responder uma pergunta de uma internauta sobre o objetivo, ele respondeu, ainda usando a rede da esposa.

Entramos em contato com o Dirlei, por conta da rede social dele, pediu para entrar em contato com seu advogado, Jairo dos Santos. Jairo explicou que a legislação eleitoral permite o uso das redes, como forma de “equilíbrio” na disputa entre os candidatos.

“Nenhum candidato pode disputar uma eleição, com prejuízo perante os demais no quesito de armas legais para concorrer”, disse o advogado.

Já com relação a “Casa Bolsonaro”, pela Justiça Eleitoral, somente a partir do dia 16, “é possível comício, distribuição de material gráfico, caminhadas ou outros atos de campanha eleitoral”. Será questão de interpretação ou o pré-candidato queimou a largada?

2 Comentário

  1. Se em 2026 as urnas forem auditáveis, se tivermos contagem manual de votos em caso de duvidas , nada disso vai ocorrer novamente .Cancelamento de redes sociais , prisões irregulares , perseguição judicial, etc…
    Não será necessário o povo de bem fazer manifestações contra o resultado , porque ele será legítimo com urnas auditáveis e contagem manual de votos .
    Claro, vão vir os defensores do “Inácio” falar em golpe contra a democracia, blá,blá, blá …simples , mudem para a Venezuela, não dizem que lá a democracia existe, estão fazendo o que no Brasil ?Vão defender Maduro, ele esta precisando .

  2. Não verdade esse “pastor”não deveria nem concorrer a uma vaga no legislativo, é investigado por tentativa de golpe e deveria estar preso… bandido bom é bandido morto … não é isso que eles falam…

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